Artigos – Dra. Maiara Lima https://nutrimaiaralima.com.br Thu, 02 Oct 2025 23:21:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.4 https://nutrimaiaralima.com.br/wp-content/uploads/2020/09/cropped-Maiara-Icon-logo-1-32x32.png Artigos – Dra. Maiara Lima https://nutrimaiaralima.com.br 32 32 Você pode estar sofrendo com intolerância à histamina sem perceber! Entenda o que é isso. https://nutrimaiaralima.com.br/blog/voce-pode-estar-sofrendo-com-intolerancia-a-histamina-sem-perceber-entenda-o-que-e-isso/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/voce-pode-estar-sofrendo-com-intolerancia-a-histamina-sem-perceber-entenda-o-que-e-isso/#respond Thu, 02 Oct 2025 23:21:07 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2453 Talvez você conviva com sintomas que parecem não ter conexão entre si: inchaço depois das refeições, dor de cabeça recorrente, ansiedade sem motivo claro, coceiras ou manchas na pele, refluxo e até cansaço persistente. É natural pensar que cada um desses problemas tem uma causa diferente. Mas existe uma possibilidade que muitas vezes passa despercebida: a intolerância à histamina.

A histamina é uma substância produzida pelo nosso corpo e também presente em muitos alimentos. Ela tem funções importantes — participa da digestão, da resposta imunológica e até da regulação do sono. Mas, quando há um desequilíbrio entre a quantidade ingerida, a produzida no intestino e a que deveria ser degradada, o corpo começa a acumular histamina.

A histamina é uma substância natural, presente em diversos alimentos e também liberada pelo nosso corpo em situações de alergia ou inflamação. Em equilíbrio, ela cumpre funções importantes. Mas quando esse equilíbrio se perde — seja por excesso na alimentação, desequilíbrio intestinal ou dificuldade do organismo em degradá-la — os sintomas começam a aparecer. E eles não são poucos: síndrome do intestino irritável e desconfortos digestivos, ansiedade, insônia e alterações de humor, fadiga persistente, refluxo ácido, eczemas, urticária, coceira e inflamações de pele, problemas respiratórios, dores de cabeça e até fibromialgia.

Isso explica por que tantas pessoas passam anos tratando apenas os sinais isolados, sem chegar à raiz do problema. E mais: explica também por que muitas vezes você já pode ter ouvido que “seus exames estão normais” ou até que “é psicológico”.

Quem convive com sintomas relacionados à histamina sabe o quanto isso interfere no dia a dia: a incerteza de como o corpo vai reagir depois de uma refeição; o medo de participar de encontros sociais e passar mal; a frustração de não encontrar respostas claras; e a sensação de perda de qualidade de vida, tanto física quanto emocional. Tudo isso gera um peso invisível, que vai muito além do desconforto físico.

A boa notícia é que a intolerância à histamina pode ser identificada e controlada. Um dos primeiros passos é a dieta de baixo teor de histamina, usada não como restrição definitiva, mas como ferramenta temporária para testar a presença da intolerância e, ao mesmo tempo, reduzir os sintomas. Muitas pessoas relatam melhora em apenas 1 a 2 semanas — o que traz um grande alívio e abre espaço para reintroduzir alimentos aos poucos, sem medo e com mais consciência.

Além disso, é importante entender que os níveis de histamina no corpo dependem de três fatores principais: a ingestão de alimentos ricos em histamina, a produção bacteriana no intestino e a capacidade de degradação enzimática, principalmente pelas enzimas DAO (diamina oxidase) e HNMT (histamina N-metiltransferase). Quando há desequilíbrio — seja por consumo excessivo, alterações na microbiota ou deficiência enzimática — a histamina se acumula e os sintomas aparecem. A boa notícia é que, mesmo em casos de intolerância, isso não significa excluir alimentos para sempre. Após o período inicial de adaptação e com a recuperação intestinal, muitas pessoas conseguem reintroduzir gradualmente certos alimentos, retomando o equilíbrio sem viver em restrição permanente.

O objetivo dessa jornada não é viver de restrições, mas sim recuperar o bem-estar, a energia e a confiança no próprio corpo. Se você se identifica com os sintomas que descrevi, talvez seja hora de olhar para eles de um jeito diferente.

👉 Clique aqui para acessar o e-book completo e dar o primeiro passo. E, se quiser um acompanhamento mais individualizado, você também pode agendar uma consulta comigo

Juntos, podemos adaptar a estratégia à sua rotina e necessidades.

Você não precisa conviver com esses sintomas para sempre. A mudança começa hoje.

Forte abraço,
Nutri Mai

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/voce-pode-estar-sofrendo-com-intolerancia-a-histamina-sem-perceber-entenda-o-que-e-isso/feed/ 0
Dor Lombar e Intestino: Uma Conexão Inesperada e Estratégias para Alívio https://nutrimaiaralima.com.br/blog/dor-lombar-e-intestino-uma-conexao-inesperada-e-estrategias-para-alivio/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/dor-lombar-e-intestino-uma-conexao-inesperada-e-estrategias-para-alivio/#respond Thu, 21 Aug 2025 11:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2443 Será que a Dor nas Costas Vem do Intestino?

Se você sofre com dor lombar crônica, sabe como isso pode atrapalhar o dia a dia. Mas você já parou para pensar que essa dor pode estar ligada ao seu intestino? Afinal, dor nas costas a gente associa logo a músculo, coluna, má postura… Mas estudos recentes mostram que a saúde do nosso sistema digestivo pode ser um grande protagonista nesse cenário.

Isso acontece porque nosso corpo é uma verdadeira rede de conexões — e a região lombar pode “sentir” dores que na verdade vêm de dentro do nosso abdômen, do intestino e de outros órgãos. A famosa “dor referida” acontece justamente por causa dessas conexões nervosas entre órgãos internos e a coluna.

Além disso, o que você come pode fazer toda a diferença para essa dor melhorar ou piorar. Então, vamos entender como o intestino pode ser o vilão (ou o herói) da sua dor lombar e o que fazer para dar um alívio real pra essa questão.

Intestino, Inflamação e Dor Lombar — Como Tudo Isso se Conecta?

1. Por que o intestino e a lombar “conversam”?

Nosso sistema nervoso tem algo chamado “convergência viscero-somática”, ou seja: os nervos que saem do intestino e de órgãos do abdômen se conectam com os nervos que saem da coluna lombar na medula espinhal. O cérebro, na hora de interpretar a dor, pode “se confundir” e achar que a dor vem da lombar, quando na verdade ela está vindo do intestino.

Isso explica por que às vezes você sente dor nas costas, mas os exames da coluna não mostram nada de errado. Ou quando a dor não melhora com fisioterapia, remédios para musculatura ou até mesmo repouso.

2. Quais problemas intestinais podem causar dor nas costas?

Vários quadros intestinais estão ligados à dor lombar, entre eles:

  • Síndrome do Intestino Irritável (SII): com dor, inchaço, gases, prisão de ventre ou diarreia, pode gerar tensão abdominal que “puxa” para as costas.
  • Constipação e gastroenterite: o acúmulo e a inflamação no intestino geram desconforto e dor que irradiam para a lombar.
  • Aderências peritoneais: cicatrizes internas que limitam o movimento dos órgãos e causam tensão que chega até a coluna.
  • Úlceras, pancreatite e até condições graves como câncer visceral ou aneurisma da aorta: podem gerar dor na lombar que não passa com tratamentos convencionais.

3. O papel da inflamação e da dieta

Você já deve ter ouvido falar que a inflamação no corpo piora a dor, certo? Pois é, isso vale para a lombar também.

A alimentação tem tudo a ver: dietas com muita comida processada, gorduras ruins, açúcares e poucos vegetais aumentam a inflamação do intestino — e a dor na lombar pode estar associada aos reflexos dos maus hábitos alimentares.

Por outro lado, uma dieta rica em fibras, vegetais, frutas vermelhas, peixes ricos em ômega-3, açafrão, gengibre e alimentos fermentados (como iogurte e kefir) ajuda a melhorar a saúde intestinal, diminuir a inflamação e, claro, reduzir a dor.

4. Estratégias práticas para melhorar sua lombar via intestino

  • Consulte um nutricionista especializado: ele vai te ajudar a identificar alimentos que inflamam seu intestino e pioram a dor — e os que ajudam a controlar a inflamação.
  • Dieta FODMAP: para quem tem SII, uma dieta pobre em certos carboidratos fermentáveis pode reduzir gases, inchaço e dores (prescrita em casos específicos).
  • Introdução gradual de fibras: para não piorar os gases e o desconforto, aumente as fibras aos poucos e beba bastante água.
  • Uso de probióticos e prebióticos: alimentos fermentados e fibras que alimentam as bactérias boas do intestino ajudam a equilibrar a microbiota, importante para reduzir a inflamação. Ou uso de cepas de probióticos específicas.
  • Cuidado com gorduras ruins, cafeína em excesso e alimentos muito condimentados: esses podem irritar o intestino e piorar a dor.
  • Terapias complementares: manipulação visceral feita por fisioterapeutas especializados pode ajudar a aliviar a tensão causada por aderências e melhorar a mobilidade lombar.

Entendendo o Corpo Como Um Todo Para Viver Melhor

A dor lombar crônica não é só um problema da coluna — ela pode ser o sinal de algo acontecendo dentro do seu corpo, especialmente no seu intestino. Ignorar essa conexão pode fazer com que você passe por tratamentos que não trazem alívio real.

Por isso, cuidar da saúde intestinal, investir numa alimentação anti-inflamatória e buscar apoio multidisciplinar com médicos, fisioterapeutas e nutricionistas pode transformar sua qualidade de vida.

Se você sente que a dor lombar não melhora, mesmo com tratamentos tradicionais, talvez seja hora de olhar para dentro — literalmente. Experimente observar sua alimentação, hábitos e, se possível, procure um profissional que entenda essa conexão para te ajudar a encontrar um caminho mais completo para o seu bem-estar.

Quer um passo a mais? 

Agende uma consulta comigo para avaliar seu caso, verificar a saúde da sua microbiota e montar um plano alimentar sob medida para você. 

Com pequenas mudanças, dá para aliviar essa dor e viver com mais qualidade!

Forte abraço,
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/dor-lombar-e-intestino-uma-conexao-inesperada-e-estrategias-para-alivio/feed/ 0
Microbiota Intestinal e Saúde Muscular: entenda a conexão https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-saude-muscular-entenda-a-conexao/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-saude-muscular-entenda-a-conexao/#respond Fri, 27 Jun 2025 14:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2426 Você já ouviu falar que “o intestino é nosso segundo cérebro”. Nos últimos anos a ciência foi além e mostrou que o intestino também “conversa” diretamente com os músculos. Esse diálogo, conhecido como eixo intestino‑músculo, faz com que a qualidade da sua microbiota intestinal (o conjunto de trilhões de microrganismos que habitam seu trato digestivo) influencie a força, o tamanho e a eficiência metabólica da musculatura – e vice‑versa. 

Entender esse cruzamento de informações é decisivo para quem deseja prevenir a perda de massa (sarcopenia), acelerar a recuperação após lesões ou simplesmente conquistar melhor desempenho físico.

O que é sarcopenia?

Sarcopenia é a perda progressiva de massa e força muscular, comum a partir dos 50 anos, mas que pode surgir antes em casos de sedentarismo, dietas pobres em proteína, doenças crônicas e inflamação sistêmica. Estudos de meta‑análise apontam prevalência global entre 10 % e 27 % entre adultos ≥ 60 anos. Além de elevar o risco de quedas e fraturas, a sarcopenia aumenta a chance de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e limita a independência na vida diária.

Como a microbiota se conecta com os músculos?

  1. Produção de metabólitos anabólicos – Bactérias benéficas fermentam fibras alimentares e geram ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) – butirato, propionato e acetato. Esses compostos ativam AMPK e PGC‑1α no músculo, melhorando uso de glicose e oxidação de gordura, preservando glicogênio e diminuindo inflamação.
  2. Modulação da inflamação sistêmica – Disbiose (desequilíbrio bacteriano) aumenta a permeabilidade intestinal; lipopolissacarídeos (LPS) alcançam o sangue, ativam citocinas inflamatórias (IL‑6, TNF‑α) e aceleram degradação proteica muscular.
  3. Disponibilidade de aminoácidos – Algumas cepas degradam exageradamente BCAA (leucina, isoleucina, valina) reduzindo substratos para síntese de proteína e reparo muscular.
  4. Mitocôndrias e creatina – Disbiose pode prejudicar a biogênese mitocondrial e aumentar a degradação de creatina, combustível essencial para esforço de alta intensidade.

Eixo intestino‑músculo na prática

  • Exercício + microbiota: treinos de força elevam a diversidade bacteriana; a própria contração muscular libera mioquinas (ex. IL‑15) que retroalimentam positivamente o intestino.
  • Idosos e atletas: pesquisa de 2024 mostrou que intervenções direcionadas ao microbioma (probióticos multicepa e fibras prebióticas) melhoraram força de preensão manual e velocidade de marcha em ≥ 60 anos. Em atletas de endurance, maior abundância de Veillonella foi associada a melhor tolerância ao lactato e recuperação rápida.

Estratégias nutricionais para proteger músculos via microbiota

EstratégiaEvidência & aplicação prática
Fibra prebiótica (25–38 g/d)Aveia, linhaça, banana verde e vegetais variados aumentam AGCC e reduzem inflamação.
Probióticos de qualidadeLactobacillus plantarum e Bifidobacterium longum já mostraram ganhos de força de 10 % em 8 semanas em idosos frágeis.
PolifenóisCacau, frutos vermelhos e chá verde estimulam cepas produtoras de butirato.
Ômega‑3 (EPA/DHA)Modulam permeabilidade intestinal e reforçam síntese proteica muscular.
Reduzir ultraprocessadosMenos corantes, emulsificantes e excesso de frutose = menor endotoxemia.

Dica rápida pós‑treino: combinar iogurte natural (probiótico) + aveia + frutas vermelhas oferece proteína, prebiótico e polifenóis em um único lanche funcional.

Microbiota como aliada da recuperação muscular

Lesões, cirurgias ou imobilização geram inflamação que agride tanto o tecido muscular quanto o epitélio intestinal. Protocolos de modulação microbiológica (dieta anti‑inflamatória, cepas probióticas específicas e, em casos selecionados, transplante de microbiota fecal) apresentaram redução de 25–30 % no tempo de recuperação em estudos experimentais. 

Integrar acompanhamento nutricional, exercício supervisionado e avaliação da microbiota torna‑se, portanto, um tripé decisivo.

O eixo intestino‑músculo comprova que saúde digestiva é saúde muscular. Garantir diversidade bacteriana, consumir nutrientes certos e praticar atividade física regular formam a receita comprovada para:

  • Prevenir a sarcopenia e outras doenças crônicas;
  • Potencializar a síntese proteica e o desempenho atlético;
  • Acelerar cicatrização e retorno ao treino após lesões.

📅 Quer saber como está a sua microbiota e receber um plano alimentar 100 % personalizado?

Aqui no consultório eu realizo o teste de microbiota intestinal  e usamos os resultados para criar estratégias individualizadas que protegem seus músculos hoje e no futuro.

Clique aqui e agende sua consulta e dê o primeiro passo para transformar intestino e músculos em uma equipe vencedora! 💪🦠

Forte abraço,
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-saude-muscular-entenda-a-conexao/feed/ 0
Microbiota Intestinal e Neurodesenvolvimento: o que você precisa saber! https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-neurodesenvolvimento-o-que-voce-precisa-saber/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-neurodesenvolvimento-o-que-voce-precisa-saber/#respond Tue, 24 Jun 2025 15:46:56 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2422 Nos últimos anos, a ciência tem revelado algo surpreendente: o intestino e o cérebro estão mais conectados do que imaginávamos. Essa conexão, chamada de eixo intestino-cérebro, tem mostrado que o equilíbrio da microbiota intestinal — o conjunto de trilhões de microrganismos que habitam nosso intestino — pode influenciar diretamente o comportamento, o humor, a cognição e o neurodesenvolvimento, principalmente em crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade).

Mas o que exatamente isso significa? Como a alimentação pode influenciar esse processo? E o mais importante: o que você, como pai, mãe ou cuidador, pode fazer?

Vamos entender.

🌿 O que é a microbiota intestinal?

A microbiota é composta por bactérias benéficas que participam da digestão, produção de vitaminas, regulação da imunidade e proteção contra agentes nocivos. Quando esse sistema está em equilíbrio, ele contribui para o bom funcionamento do organismo. Porém, quando há um desequilíbrio (a chamada disbiose intestinal), diversos problemas podem surgir — inclusive no cérebro.

🧬 A conexão entre intestino e cérebro

Nosso intestino produz neurotransmissores essenciais, como a serotonina (relacionada ao bem-estar) e a dopamina (importante para motivação e foco). Estima-se que cerca de 90% da serotonina do corpo seja produzida no intestino!

Além disso, o intestino se comunica com o cérebro por meio do nervo vago e através de substâncias inflamatórias. Isso significa que um intestino inflamado ou desregulado pode interferir diretamente nas funções cognitivas e comportamentais.

🧩 Microbiota e neurodiversidade

Estudos mostram que muitas crianças com TEA ou TDAH apresentam alterações na microbiota intestinal, como menor diversidade de bactérias benéficas e maior presença de espécies patogênicas. Esses desequilíbrios podem contribuir para:

  • Aumento da irritabilidade e crises sensoriais
  • Dificuldades de atenção e aprendizado
  • Ansiedade, depressão e distúrbios do sono
  • Sintomas gastrointestinais como constipação, inchaço e diarreia

Um estudo publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders demonstrou que crianças com autismo que receberam suporte nutricional e intervenção para melhora da microbiota apresentaram melhoras comportamentais significativas ao longo de 8 a 12 semanas.

🍎 Como a alimentação pode ajudar?

A boa notícia é que a nutrição tem um papel direto e poderoso na regulação da microbiota intestinal. Algumas estratégias nutricionais eficazes incluem:

✅ Incluir alimentos ricos em fibras (frutas, legumes, sementes, aveia)
✅ Utilizar prebióticos e probióticos, de forma individualizada (através da suplementação)
✅ Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcar e corantes artificiais
✅ Avaliar e remover alimentos potencialmente inflamatórios, como glúten e caseína (quando há indicação clínica – pois funcionam como opioides)
✅ Melhorar a ingestão de gorduras boas, como o ômega-3 (presente em peixes, linhaça, chia)

💡 Exemplo prático:

Imagine uma criança com TDAH que apresenta sintomas como irritabilidade, falta de foco e prisão de ventre. Após análise nutricional e exames específicos, identifica-se disbiose. Com ajustes alimentares, uso de probióticos e modulação da microbiota, em poucas semanas nota-se melhora intestinal, mais estabilidade emocional e maior atenção nas tarefas. Isso é comum em atendimentos individualizados.

A saúde do intestino vai muito além da digestão: ela impacta diretamente o cérebro, o comportamento e o desenvolvimento neurológico. Para crianças e adultos neurodivergentes, cuidar da microbiota intestinal pode representar uma verdadeira virada de chave na qualidade de vida e na evolução de sintomas.

Não existe fórmula mágica — cada pessoa é única, e por isso, a intervenção nutricional deve ser personalizada, com análise criteriosa da rotina, histórico clínico, exames e preferências alimentares.

📅 Quer transformar saúde e comportamento através da nutrição?

Agende uma consulta comigo clicando aqui, e descubra como uma alimentação estratégica pode mudar o futuro de quem você ama — ou o seu próprio.

Forte abraço,
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-neurodesenvolvimento-o-que-voce-precisa-saber/feed/ 0
É Possível Colocar o Diabetes Tipo 2 em Remissão? Descubra o Papel da Dieta Low Carb https://nutrimaiaralima.com.br/blog/e-possivel-colocar-o-diabetes-tipo-2-em-remissao-descubra-o-papel-da-dieta-low-carb/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/e-possivel-colocar-o-diabetes-tipo-2-em-remissao-descubra-o-papel-da-dieta-low-carb/#respond Wed, 04 Jun 2025 21:22:24 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2419 Se você convive com o diabetes tipo 2, provavelmente já ouviu que essa é uma condição crônica, progressiva e sem volta. Mas e se eu te dissesse que não precisa ser assim?

Nos últimos anos, evidências clínicas e metabólicas têm desafiado a ideia de que o diabetes tipo 2 é, necessariamente, uma condição progressiva e irreversível. Estudos como o DiRECT trial (Diabetes Remission Clinical Trial) demonstraram que, por meio de mudanças significativas no estilo de vida — especialmente na alimentação —, é possível alcançar remissão metabólica, caracterizada por níveis de HbA1c <6,5% sem uso de medicamentos antidiabéticos por pelo menos 3 meses. A remissão está intimamente ligada à redução do excesso de gordura hepática e pancreática, melhora da sensibilidade à insulina e recuperação parcial da função das células beta pancreáticas. Dietas com restrição de carboidratos, como a low carb, vêm ganhando destaque justamente por induzirem essas alterações fisiológicas de forma mais direta e eficaz.

Antes de tudo: o que é “remissão do diabetes”?

Remissão significa que os níveis de glicose no sangue estão controlados (HbA1c abaixo de 6,5%) sem precisar tomar medicamentos para diabetes por pelo menos três meses. Ou seja, o diabetes não está “curado”, mas está totalmente sob controle — e isso muda tudo na qualidade de vida dos pacientes.

Onde entra a low carb nessa história?

A dieta low carb consiste basicamente em diminuir a quantidade de carboidratos na alimentação — e isso faz com que o corpo passe a usar mais gordura como fonte de energia. Essa mudança pode trazer benefícios importantes:

🥦 Menos picos de açúcar no sangue depois das refeições
⚖ Perda de peso (que ajuda bastante na sensibilidade à insulina)
💊 E, em muitos casos, menos necessidade de usar remédios

Dietas com restrição de carboidratos, como a low carb (geralmente com menos de 130g/dia de carboidratos), vêm ganhando destaque por promoverem redução mais rápida da glicemia pós-prandial, menor estímulo à secreção de insulina e maior utilização de ácidos graxos como fonte energética — favorecendo o processo de oxidação lipídica e redução da resistência insulínica. Além disso, estudos sugerem que a low carb pode modular a expressão de genes envolvidos no metabolismo da glicose, além de melhorar marcadores inflamatórios, perfil lipídico e pressão arterial, sendo uma estratégia potente e segura, quando bem conduzida, para pacientes selecionados.

📊 E os estudos comprovam? Sim, e cada vez mais!
🔬 Diversas pesquisas clínicas de alta qualidade vêm acompanhando pessoas com diabetes tipo 2 que adotaram a dieta low carb como estratégia nutricional principal. Os resultados são consistentes:
Melhora significativa na função pancreática, com recuperação parcial das células β, que voltam a produzir e liberar insulina de forma mais eficiente;
Redução expressiva na necessidade de medicamentos antidiabéticos, e em muitos casos, suspensão total, sob supervisão médica;
Casos de remissão sustentada por meses ou até anos, com melhora no peso corporal, controle da glicemia, perfil lipídico (colesterol e triglicerídeos) e pressão arterial.

📌 Vale lembrar: esses resultados não acontecem da noite para o dia. A remissão depende de uma mudança consistente no estilo de vida, acompanhamento profissional e adaptações que respeitem a individualidade metabólica de cada paciente.

O que você precisa saber antes de tentar

✨ Não é uma fórmula mágica. A low carb funciona, mas precisa ser bem orientada, baseada no tipo dos fármacos utilizados, peso atual e prática de exercício — com comida de verdade, sem cair em modismos extremos.

🧑‍⚕️ Tem que ter acompanhamento. Se você usa medicamentos, mudar a alimentação por conta própria pode ser perigoso. Por isso, é essencial ter um nutricionista e seu médico acompanhando todo o processo.

🍽 Tem que ser sustentável. O plano alimentar precisa caber na sua rotina. Nada de cardápios mirabolantes que você só consegue seguir por uma semana.

Na prática do consultório…

Tenho atendido muitos pacientes que chegam cansados de tanta medicação, tantas restrições e tão pouca informação prática. Com um plano alimentar bem estruturado — e realista —, já ajudei muitos pacientes a reduzirem a hemoglobina glicada, a glicemia basal e também pré e pós prandial, emagrecer, melhorar exames e, principalmente, voltar a ter mais liberdade e saúde no dia a dia.


Pronto pra dar o primeiro passo?

Se você quer entender como a alimentação pode te ajudar a controlar o diabetes tipo 2, trazer mais qualidade de vida e longevidade, eu posso te ajudar com uma estratégia nutricional personalizada. Nada de fórmulas prontas ou restrições malucas — vamos juntos encontrar o que funciona pra você.

📲 Agende sua consulta comigo e vamos conversar!

Sua saúde pode mudar. E começa pela sua escolha de hoje. 💚

Forte abraço,
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/e-possivel-colocar-o-diabetes-tipo-2-em-remissao-descubra-o-papel-da-dieta-low-carb/feed/ 0
Como a alimentação impacta o funcionamento do cérebro neurodivergente https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-a-alimentacao-impacta-o-funcionamento-do-cerebro-neurodivergente/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-a-alimentacao-impacta-o-funcionamento-do-cerebro-neurodivergente/#respond Mon, 21 Apr 2025 12:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2410 Você já parou pra pensar que o que comemos pode influenciar diretamente como o nosso cérebro funciona? Pois é. Para pessoas neurodivergentes — incluindo autistas, indivíduos com TDAH, dislexia, entre outras condições — essa relação pode ser ainda mais significativa.

Cada cérebro funciona de um jeito único. E quando falamos em neurodivergência, estamos falando de formas de pensar, sentir e perceber o mundo que se distanciam do chamado “neurotípico”. O que talvez ainda seja pouco discutido é como uma alimentação estratégica e personalizada pode ajudar a modular sintomas, melhorar a qualidade de vida e favorecer o bem-estar físico e emocional dessas pessoas.

🧠 Cérebro neurodivergente: o que muda?

Pessoas neurodivergentes frequentemente apresentam:

  • Hiperfoco ou dificuldade de concentração
  • Alterações sensoriais (sons, texturas, cheiros)
  • Problemas gastrointestinais
  • Alterações no sono e no comportamento alimentar
  • Maior sensibilidade emocional ou dificuldade na regulação emocional

Essas características podem influenciar diretamente a relação com a comida e com a rotina alimentar — e vice-versa.

🌿 O que a ciência já sabe?

Estudos recentes mostram que existe uma relação intensa entre o intestino e o cérebro — o famoso eixo intestino-cérebro. Em pessoas neurodivergentes, esse eixo pode ser mais sensível. Problemas intestinais, como disbiose (desequilíbrio da microbiota), permeabilidade intestinal e inflamação crônica, são mais comuns em autistas e em pessoas com TDAH, por exemplo.

➡ Um estudo da Frontiers in Psychiatry apontou que intervenções nutricionais podem melhorar comportamentos sociais, foco, sono e até crises sensoriais em pessoas no espectro autista.

Segundo a revisão sistemática publicada em 2024 no World Journal of Clinical Pediatrics, até 70% das pessoas com autismo apresentam algum tipo de desconforto gastrointestinal (dor, constipação, diarreia, refluxo). Além disso, é comum a presença de disbiose intestinal, inflamação crônica de baixo grau e deficiências nutricionais associadas a dietas restritivas e seletividade alimentar.

Esses fatores não apenas afetam o sistema digestivo — eles têm impacto direto sobre o comportamento, o sono, o humor e até as habilidades cognitivas​

🍽 Seletividade alimentar: desafio e oportunidade

Pessoas autistas ou com TDAH podem apresentar seletividade alimentar acentuada. Isso significa aversão a determinadas texturas, cores ou temperaturas dos alimentos. Muitos preferem alimentos crocantes, com sabor neutro ou aparência previsível. Em contrapartida, evitam vegetais cozidos, molhos misturados ou cheiros fortes.

Esse comportamento alimentar pode levar a uma dieta pouco variada, rica em carboidratos simples e pobre em nutrientes essenciais — o que agrava ainda mais sintomas gastrointestinais e comportamentais​

Nutrientes que fazem diferença no cérebro neurodivergente

✅ Alimentos que ajudam:

  • Ômega-3 (peixes, sementes, óleo de peixe): anti-inflamatório, melhora sinapses, atenção e regulação emocional
  • Fibras e prebióticos: modulam microbiota, reduzem inflamação intestinal
  • Vitaminas do complexo B (B6, B12, folato): essenciais para neurotransmissores como serotonina e dopamina
  • Ferro, zinco e magnésio: relacionados à cognição, foco e imunidade
  • Antioxidantes naturais (frutas vermelhas, cúrcuma, cacau): protegem contra o estresse oxidativo cerebral

❌ Alimentos que podem piorar os sintomas:

  • Açúcar em excesso: aumenta inflamação, piora hiperatividade e oscilações de humor
  • Corantes e aditivos artificiais: associados ao agravamento de sintomas comportamentais
  • Glúten e caseína: em alguns casos, contribuem para inflamação intestinal e alteração no eixo intestino-cérebro​

💊 Suplementação e dietas específicas

A revisão também destacou o papel da suplementação com vitaminas (como D, B12, ferro, zinco) e ácidos graxos essenciais. Quando a alimentação não dá conta, os suplementos podem ser aliados importantes — desde que acompanhados por profissionais.

Dietas como a cetogênica, o protocolo GAPS, a SCD (Specific Carbohydrate Diet), e dietas sem glúten e caseína podem ser testadas com critério, sempre com acompanhamento individualizado, pois não funcionam igualmente para todos e podem não aliviar os principais sintomas relatos pelo paciente de primeira tentativa. Muitas vezes o cuidado da microbiota antes de iniciar qualquer protocolo pode ser o caminho mais assertivo.

Por fim…

A alimentação pode ser uma grande aliada no cuidado com o cérebro neurodivergente. Ela pode ajudar a equilibrar o organismo ajudando no processo de detoxificação, melhora da imunidade, melhora na taxa de absorção intestinal que muitas vezes está prejudicada, melhorar a energia, o foco ao repor nutrientes essenciais, o sono e até o bem-estar emocional.

Quando o corpo está nutrido de forma inteligente, tudo funciona melhor — inclusive o cérebro.

🌱 Se você (ou alguém que você ama) é neurodivergente e sente que a alimentação pode estar impactando o dia a dia, eu posso te ajudar com um plano individualizado e com foco em saúde no longo prazo para o paciente, bem como na sua melhoria de qualidade de vida.

📆 Agende sua consulta comigo e vamos construir uma rotina alimentar mais leve, nutritiva e adaptada à sua realidade ou de quem você ama.

Vai ser um prazer te acompanhar nessa jornada!

Forte abraço,
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-a-alimentacao-impacta-o-funcionamento-do-cerebro-neurodivergente/feed/ 0
Ansiedade e Sono: Como Melhorar a Qualidade do Descanso? https://nutrimaiaralima.com.br/blog/ansiedade-e-sono-como-melhorar-a-qualidade-do-descanso/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/ansiedade-e-sono-como-melhorar-a-qualidade-do-descanso/#respond Mon, 24 Mar 2025 14:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2317 A qualidade do sono é essencial para a saúde física e mental, mas muitas pessoas enfrentam dificuldades para dormir devido à ansiedade. O estresse e as preocupações diárias podem prejudicar o descanso, levando a noites mal dormidas e a um ciclo vicioso de fadiga e ansiedade.

Neste conteúdo, vou te explicar a relação entre ansiedade e sono, discutindo como a falta de descanso afeta o corpo e a mente. Além disso, vou apresentar algumas estratégias naturais e tratamentos eficazes para melhorar a qualidade do sono e reduzir os impactos da ansiedade.

A Relação Entre Ansiedade e Sono

A ansiedade é uma resposta natural do organismo ao estresse, mas quando se torna crônica, pode impactar diversas funções do corpo, incluindo o sono. Pessoas ansiosas frequentemente enfrentam dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo, devido a pensamentos acelerados, preocupações excessivas e um estado constante de alerta.

A privação do sono, por sua vez, aumenta os níveis de cortisol (hormônio do estresse), agravando os sintomas da ansiedade. Isso cria um ciclo prejudicial: quanto mais ansioso, pior o sono; quanto pior o sono, mais ansioso o indivíduo pode se tornar.

Consequências da Falta de Sono na Saúde

Dormir mal afeta não apenas o bem-estar mental, mas também a saúde física. Entre as principais consequências da privação do sono, destacam-se:

  • Diminuição da concentração e da memória
  • Aumento da irritabilidade e do estresse
  • Risco elevado de doenças cardiovasculares
  • Baixa imunidade
  • Aumento do apetite e ganho de peso

Por isso, encontrar maneiras de reduzir a ansiedade e melhorar o sono é fundamental para uma vida mais saudável e equilibrada.

Estratégias Naturais Para Melhorar o Sono e Reduzir a Ansiedade

  1. Criação de uma Rotina Noturna
    Manter horários regulares para dormir e acordar ajuda a regular o relógio biológico, facilitando o processo de adormecer.
  2. Redução da Exposição à Luz Azul
    Dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, emitem luz azul, que inibe a produção de melatonina, o hormônio do sono. Evitar telas pelo menos uma hora antes de dormir pode melhorar a qualidade do descanso.
  3. Alimentação Adequada
    Alguns alimentos favorecem o relaxamento e o sono, como:
  • Bananas (ricas em magnésio e triptofano)
  • Chás calmantes (camomila, erva-cidreira, valeriana)
  • Aveia e abacate (auxilia na produção de melatonina)
  1. Exercícios Físicos Regulares
    Praticar atividades físicas libera endorfinas e reduz os níveis de estresse. No entanto, evite exercícios intensos à noite, pois podem aumentar a adrenalina e dificultar o sono.
  2. Técnicas de Relaxamento e Mindfulness
    Práticas como meditação, respiração profunda e ioga ajudam a reduzir a ansiedade e preparar o corpo para um sono mais tranquilo.

Tratamentos Eficazes Para Melhorar o Sono e Controlar a Ansiedade

  1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
    A TCC é uma abordagem comprovada para tratar a insônia e a ansiedade. Ela ajuda a modificar padrões de pensamento negativos que interferem no sono.
  2. Suplementação Natural
    O uso de suplementos como melatonina, magnésio e L-teanina pode auxiliar na indução do sono e no controle da ansiedade.
  3. Acompanhamento Médico e Psicológico
    Em casos mais severos, pode ser necessário o uso de medicamentos prescritos por um profissional de saúde. Um acompanhamento especializado pode ajudar a encontrar a melhor abordagem para cada caso.

A relação entre ansiedade e sono é complexa, mas com as estratégias certas, é possível melhorar significativamente a qualidade do descanso. Criar hábitos saudáveis, adotar técnicas de relaxamento e buscar acompanhamento profissional são passos essenciais para um sono reparador e uma mente mais tranquila.

Se você tem dificuldades para dormir ou sente que a ansiedade está afetando sua qualidade de vida, agende uma consulta e vamos encontrar a melhor estratégia para você.

Caso use medicamentos controlados evite iniciar o uso de suplementos sem acompanhamento profissional, alguns podem interferir com o horário da sua medicação.

Juntos, podemos encontrar a melhor solução para você!

Durma bem e cuide da sua saúde mental!

Forte abraço,
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/ansiedade-e-sono-como-melhorar-a-qualidade-do-descanso/feed/ 0
Deficiências nutricionais comuns em pessoas com Transtorno Bipolar e como corrigi-las https://nutrimaiaralima.com.br/blog/deficiencias-nutricionais-comuns-em-pessoas-com-transtorno-bipolar-e-como-corrigi-las/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/deficiencias-nutricionais-comuns-em-pessoas-com-transtorno-bipolar-e-como-corrigi-las/#respond Wed, 19 Feb 2025 20:47:08 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2097 A relação entre nutrição e saúde mental é direta, uma vez que o cérebro necessita de uma variedade de nutrientes para manter sua estrutura e funções normais. Esses nutrientes incluem lipídios, vitaminas, macro e microelementos, cofatores antioxidantes e agentes neurotróficos. Diante disso, a nutrição pode influenciar tanto a origem quanto a progressão de transtornos mentais, tornando-se, assim, um alvo promissor para intervenções terapêuticas. Pequenas mudanças na dieta, como a inclusão de nutrientes adequados, podem resultar em uma melhora considerável no bem-estar dos pacientes com transtorno bipolar.

Se você tem transtorno bipolar ou conhece alguém que tem, já deve ter percebido como a alimentação pode influenciar o humor, a energia e até a qualidade do sono. 

O que muitas pessoas não sabem é que algumas deficiências nutricionais podem piorar os sintomas, tornando as oscilações de humor mais intensas e dificultando o tratamento. 

A boa notícia? Com os ajustes certos na alimentação, é possível equilibrar esses nutrientes e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida!

Por que prestar atenção na alimentação?

Nosso corpo precisa de uma série de vitaminas e minerais para funcionar bem – e isso inclui o cérebro! Quando há falta de certos nutrientes, os neurotransmissores (como serotonina e dopamina) não trabalham como deveriam, aumentando a chance de oscilações emocionais, fadiga mental e até ansiedade. 

No transtorno bipolar, essa relação entre nutrição e saúde mental é ainda mais forte, já que a estabilidade do humor depende de um bom funcionamento do organismo como um todo.

Vamos dar uma olhada nos principais nutrientes que podem estar em falta e como corrigir isso?

1. Ômega-3: O “combustível” do cérebro

O ômega-3 é uma gordura essencial para a saúde do cérebro, ajudando na comunicação entre os neurônios e reduzindo inflamações. Estudos mostram que pessoas com transtorno bipolar tendem a ter níveis mais baixos desse nutriente, o que pode aumentar episódios depressivos e maníacos.

Onde encontrar? Peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum), sementes de linhaça e chia, nozes e suplementos de ômega-3.

Dica extra: Se você não consome muito peixe, investir em um suplemento de óleo de peixe pode ser uma ótima estratégia! Cuidar para que o somatório de EPA e DHA chegue perto de 1g.

2. Magnésio: O mineral do relaxamento

O magnésio ajuda a regular o sistema nervoso, reduzindo a ansiedade e promovendo um sono melhor. A falta desse mineral pode estar associada a episódios mais intensos de irritabilidade e insônia em pessoas com transtorno bipolar.

Onde encontrar? Folhas verdes escuras (espinafre, couve), amêndoas, castanhas, abacate e chocolate amargo (70% cacau ou mais!).

Dica extra: Um chá de camomila com um punhado de castanhas antes de dormir pode ajudar no relaxamento e melhorar a qualidade do sono.

3. Vitaminas do Complexo B: Energia e sintomas depressivosl

As vitaminas B6, B9 (ácido fólico) e B12 são essenciais para a produção de neurotransmissores como serotonina e dopamina. Baixos níveis dessas vitaminas podem contribuir para fadiga, sintomas depressivos e até dificuldades cognitivas.

Onde encontrar? Carnes magras, ovos, levedura nutricional, grãos integrais, feijão e vegetais de folhas verdes.

Dica extra: Se você segue uma dieta vegetariana ou vegana, fique atento aos níveis de B12 no seu sangue e considere suplementação, já que essa vitamina é encontrada principalmente em alimentos de origem animal.

4. Zinco: Para um cérebro mais equilibrado

O zinco é um mineral essencial para o sistema imunológico e para a regulação do humor. Baixos níveis estão ligados ao aumento da irritabilidade e dificuldade de concentração.

Onde encontrar? Carnes, ostras, sementes de abóbora, castanhas e leguminosas.

Dica extra: Uma vitamina com banana, iogurte natural e sementes de abóbora pode ser uma excelente forma de incluir mais zinco no seu dia a dia!

5. Vitamina D: O sol como aliado do bem-estar

A vitamina D desempenha um papel crucial na saúde mental, regulando a produção de serotonina. Muitas pessoas com transtorno bipolar apresentam deficiência dessa vitamina, principalmente quem passa pouco tempo ao ar livre.

Onde encontrar? A principal fonte é a exposição ao sol (pelo menos 15 a 20 minutos diários), além de peixes gordurosos, ovos e cogumelos.

Dica extra: Se você mora em locais com pouca exposição solar, converse com um profissional sobre a necessidade de suplementação.

Tabela – Mecanismos e benefícios clínicos preliminares de terapias baseadas em nutrientes no transtorno bipolar.

TratamentoMecanismoBenefício
Ácidos graxos n−3Atenua a superatividade das vias de transdução de sinal celularMelhora a depressão
InositolControla a concentração de cálcio intracelular e modula a atividade da serotoninaMelhora a depressão, reduz a psoríase induzida por lítio
ColinaFacilita a conversão de 5-hidroxitriptofano em serotoninaMelhora a mania no transtorno bipolar de ciclagem rápida
MagnésioFacilita a conversão de 5-hidroxitriptofano em serotoninaMelhora a agitação e a mania
CromoMetaboliza glicose e gordura, produz neurotransmissoresMelhora a depressão atípica
FolatoProduz S-adenosilmetionina (cofactor enzimático) e glóbulos vermelhos saudáveisMelhora a depressão
TriptofanoA redução no triptofano plasmático provoca uma consequente redução na síntese e liberação de serotonina no cérebroMelhora a mania

A alimentação pode ser sua aliada!

Cuidar da nutrição é uma estratégia fundamental para quem tem transtorno bipolar. Pequenos ajustes na alimentação podem fazer uma grande diferença na estabilidade do humor, na energia e na qualidade de vida.

A relação entre dieta e saúde mental é algo que não se pode ignorar, especialmente quando se considera o impacto profundo que os hábitos alimentares podem ter no bem-estar emocional do paciente. Estudos como o de Tolkien, Bradburn e Murgatroyd (2018) destacam que seguir uma dieta pró-inflamatória aumenta em 1,4 vezes a probabilidade de diagnóstico de depressão ou de sintomas depressivos. Isso significa que, ao consumir alimentos ricos em componentes inflamatórios, como alimentos processados, aumenta-se o risco de desenvolver depressão.

Mas, o que se pode fazer com essa informação? Uma das estratégias mais eficazes para melhorar a saúde mental pode estar no prato. Pesquisas mostram que aderir a uma dieta anti-inflamatória, como a dieta mediterrânea, está associada a um menor risco de sintomas depressivos (Tolkien; Bradburn; Murgatroyd, 2018). Ou seja, ao priorizar alimentos frescos, como frutas, vegetais, nozes e peixes, o paciente não só melhora sua saúde física, mas também pode dar um passo importante na prevenção e no tratamento da depressão.

Outro ponto relevante é que o consumo de alimentos pró-inflamatórios pode ativar o sistema imunológico inato, gerando inflamação de baixo grau e contribuindo para doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e transtornos de saúde mental (Tolkien; Bradburn; Murgatroyd, 2018). Por isso, ao melhorar a dieta, o paciente não apenas cuida do seu corpo, mas também da mente.

Além disso, vale destacar que o estado da saúde mental também pode influenciar as escolhas alimentares. Em situações de estresse, é comum recorrer a alimentos processados e evitar opções mais saudáveis, como frutas e vegetais (Tolkien; Bradburn; Murgatroyd, 2018). Isso cria um ciclo vicioso, onde uma dieta inflamatória alimenta a depressão, que por sua vez leva a escolhas alimentares ainda menos saudáveis.

Portanto, ao fazer mudanças na dieta, acompanhado por um profissional, o paciente passa a ter controle de um aspecto fundamental do seu bem-estar emocional. Estudos recentes reforçam que intervenções dietéticas, como a adoção da dieta mediterrânea, podem reduzir significativamente os sintomas depressivos e até melhorar a qualidade de vida em termos de saúde mental (Ventriglio et al., 2020). 

Se você sente que sua alimentação pode estar influenciando seu bem-estar mental, que tal buscar orientação personalizada? Um plano alimentar equilibrado pode ajudar a melhorar sua saúde mental e emocional de forma natural! 😊

📅 Agende uma consulta e descubra como a nutrição pode transformar sua vida!

Vamos nessa?

Forte abraço,
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/deficiencias-nutricionais-comuns-em-pessoas-com-transtorno-bipolar-e-como-corrigi-las/feed/ 0
Como Manter o Desempenho nas Festas de Fim de Ano (Sem Abrir Mão das Delícias!) https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-manter-o-desempenho-nas-festas-de-fim-de-ano-sem-abrir-mao-das-delicias/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-manter-o-desempenho-nas-festas-de-fim-de-ano-sem-abrir-mao-das-delicias/#respond Tue, 17 Dec 2024 15:15:29 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1467 Fim de ano chegando e a gente já sabe o que vem por aí: mesa cheia, sobremesas irresistíveis, confraternizações e aquela pausa merecida na rotina. É um momento incrível para celebrar, relaxar e aproveitar a companhia das pessoas queridas. Mas, para quem não quer perder o ritmo no desempenho físico ou dar adeus à saúde, o desafio é real, né?

A boa notícia é que não precisa ser 8 ou 80. Dá pra curtir as festas sem se preocupar com o peso na consciência (ou na balança) e sem colocar seus resultados a perder. O segredo está no equilíbrio, no planejamento e em entender que pequenos ajustes fazem toda a diferença.

Então, bora para algumas dicas práticas?

Cuide da Nutrição, Mas Sem Neura

Ok, ninguém quer passar as festas de fim de ano só comendo salada enquanto todo mundo se delicia com rabanada, né? E nem precisa! O truque é equilibrar. Aqui vão algumas ideias:

  1. Coma antes da festa: Não vá para os eventos morrendo de fome. Faça um lanche leve e equilibrado antes (uma combinação de proteína e fibras é ótima!). Assim, você evita exagerar nos petiscos.
  2. Capriche nas escolhas: Quando estiver diante da mesa, escolha os alimentos que você realmente gosta e que valem a pena. Coma devagar, aproveitando o sabor, sem aquela ansiedade de provar tudo.
  3. Hidrate-se: Parece básico, mas beber bastante água ao longo do dia ajuda a controlar a fome e o inchaço. Ah, e intercale drinks com água se for consumir álcool.
  4. Moderação com os doces: A gente ama um pavê ou um bolo de Natal, mas dá para aproveitar sem exagerar. Pegue porções menores e saboreie sem pressa.

Por Que Manter o Desempenho É Importante?

Desempenho não é só sobre treinos ou resultados estéticos, viu? É sobre ter energia para aproveitar os momentos, disposição para estar presente e, claro, cuidar da saúde física e mental.

Quando você mantém uma rotina equilibrada mesmo nos períodos mais “tentadores”, como o fim de ano, está investindo em qualidade de vida. Além disso, começar o próximo ano sem aquele famoso “peso do arrependimento” faz toda a diferença!

Inclua Movimentos no Dia a Dia

Sim, as festas são para relaxar, mas não precisa virar sedentário. Você pode adaptar seus treinos para essa época. Por exemplo:

  • Aproveite o ar livre: Faça caminhadas pela manhã ou uma corrida leve na praia (se estiver viajando).
  • Treinos rápidos: Não tem tempo para academia? Faça treinos curtos de alta intensidade em casa ou no quarto do hotel. 15 minutos podem ser suficientes!
  • Brinque com a família: Futebol, vôlei, dança… o importante é se movimentar!

O segredo é manter o corpo ativo sem encarar isso como obrigação. É para ser leve e prazeroso.

Comece o Ano Novo com Saúde e Foco!

Agora que você já sabe como equilibrar sua nutrição e seus treinos durante as festas, que tal aproveitar esse momento para dar um passo a mais na sua saúde? 

Marcar uma consulta com um profissional pode ser aquele empurrãozinho para entrar em 2025 com tudo!

Estou sempre pronta para te ajudar a montar um plano que combine com seu estilo de vida, suas metas e, claro, suas preferências. 

Vem bater um papo comigo e descobrir como podemos transformar seus objetivos em realidade.

Estou aqui para ajudar você a viver sua vida com mais qualidade de vida!

Gostou desse conteúdo e gostaria de receber em primeira mão mais conteúdos como esse? Então é só clicar aqui.

Forte Abraço.

Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-manter-o-desempenho-nas-festas-de-fim-de-ano-sem-abrir-mao-das-delicias/feed/ 0
Como a nutrição e a neurociência se conectam para reduzir o estresse https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-a-nutricao-e-a-neurociencia-se-conectam-para-reduzir-o-estresse/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-a-nutricao-e-a-neurociencia-se-conectam-para-reduzir-o-estresse/#respond Tue, 29 Oct 2024 18:25:27 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1450 Vamos bater um papo sobre algo que está presente na vida de todo mundo: o estresse. 

Afinal, quem nunca passou por um dia ou semana que parece que o mundo está desmoronando, não é mesmo? Mas, olha só, hoje eu vou te mostrar como a nutrição e a neurociência podem te ajudar a lidar com esse vilão do dia a dia de uma maneira mais leve.

Você já parou para pensar que o que você come pode influenciar diretamente no seu humor e, principalmente, no seu nível de estresse? Sim, não é só papo furado. A ciência, especialmente a neurociência, está aí para provar isso. 

Vamos entender melhor essa conexão?

A conexão entre cérebro e intestino

Antes de tudo, a gente precisa falar de uma relação curiosa: o cérebro e o intestino são super conectados! Eles se comunicam o tempo todo através do chamado eixo cérebro-intestino. E o que isso significa? Basicamente, o que você come pode afetar diretamente seu humor, sua ansiedade e, claro, seu estresse.

Por exemplo, alimentos ultraprocessados, cheios de açúcar e gorduras ruins, podem causar inflamações no intestino, o que, por sua vez, afeta negativamente o cérebro. Quando o intestino está dando sinais que não está se dando bem com a alimentação que você está oferecendo pra ele, é bem provável que você se sinta mais estressado, cansado e com aquela sensação de estar sempre no limite ou até mesmo sempre com fome.

Neurotransmissores e alimentos: os grandes aliados

Agora, se tem uma palavra-chave aqui, é neurotransmissores. Esses são os mensageiros químicos que o seu cérebro usa para se comunicar e regular suas emoções. Alguns alimentos são capazes de aumentar a produção de neurotransmissores que ajudam a reduzir o estresse e promover o bem-estar.

Quer um exemplo clássico? A serotonina, conhecida como o “hormônio da felicidade”, é produzida em grande parte no intestino, sabia? Então, quando você consome alimentos ricos em triptofano, como bananas, nozes, cacau e grão-de-bico, está dando ao seu corpo os ingredientes necessários para produzir mais serotonina, o que vai te ajudar a se sentir mais relaxado e de bem com a vida.

Outro grande aliado é o magnésio, um mineral presente em alimentos como espinafre, amêndoas e abacate, que ajuda a regular o sistema nervoso e é eficaz para combater o estresse intracelular.

A importância das gorduras boas

Você já deve ter ouvido falar que gordura faz mal, né? Mas não é bem assim. Existem as gorduras boas, como os ômegas 3, 6 e 9, que são essenciais para a saúde do cérebro. Essas gorduras ajudam a proteger as células nervosas e melhoram a comunicação entre elas, o que faz com que o cérebro funcione de forma mais eficiente, reduzindo a sensação de sobrecarga mental.

Alimentos como salmão, chia, linhaça e até o bom e velho azeite de oliva são ótimos para quem quer manter o cérebro afiado e, claro, combater o estresse.

O que evitar?

Bom, agora que a gente já falou sobre o que incluir na dieta, vamos rapidinho falar sobre o que evitar, né? Açúcar refinado, alimentos ricos em gordura trans e bebidas alcoólicas em excesso são grandes sabotadores da saúde mental. Eles podem até dar uma sensação momentânea de prazer (sabe aquela felicidade de tomar um refrigerante ou comer um doce?), mas logo depois vêm o cansaço, o desânimo e o aumento do estresse.

Pequenas mudanças, grandes resultados

O mais legal é que você não precisa revolucionar a sua alimentação de um dia para o outro. Pequenas mudanças já podem fazer uma diferença enorme no seu nível de estresse. Trocar um lanchinho ultraprocessado por uma fruta, adicionar mais folhas verdes no prato, beber mais água e reduzir os alimentos cheios de açúcar já é um ótimo começo.

E claro, cuidar da alimentação é apenas uma peça desse quebra-cabeça. Técnicas como a meditação, exercícios físicos e boas noites de sono também são super importantes para manter o estresse sob controle. Mas, sem dúvida, a nutrição é uma aliada poderosíssima!

Vamos começar essa mudança juntos?

Agora que você já entendeu como a nutrição e a neurociência podem te ajudar a reduzir o estresse, que tal começar a cuidar melhor de você? 

Estou pronta para te ajudar a montar um plano alimentar que vai transformar sua relação com o estresse e te ajudar a viver com mais leveza e bem-estar.

E tudo que você precisa fazer é clicar neste link.

Vamos começar essa transformação? 

Entre em contato e dê o primeiro passo para uma vida mais equilibrada!

Forte abraço,
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-a-nutricao-e-a-neurociencia-se-conectam-para-reduzir-o-estresse/feed/ 0
Diagnóstico e Tratamento do Transtorno Bipolar: Novas Perspectivas e Desafios Nutricionais https://nutrimaiaralima.com.br/blog/diagnostico-e-tratamento-do-transtorno-bipolar/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/diagnostico-e-tratamento-do-transtorno-bipolar/#respond Tue, 09 Jul 2024 22:13:30 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1415 O transtorno bipolar é uma condição complexa e multifacetada, que apresenta desafios significativos tanto no diagnóstico quanto no tratamento. 

Através de uma série de estudos recentes, surgem insights promissores e inovações terapêuticas que podem transformar a maneira como abordamos esta condição, especialmente considerando o papel da nutrição e dietas específicas, como a cetogênica. 

Neste conteúdo explorarei esses avanços e discutirei as implicações práticas para pacientes.

Diagnóstico Precoce e Personalização do Tratamento

O diagnóstico do transtorno bipolar muitas vezes se revela complexo, com uma significativa proporção de pacientes não respondendo aos tratamentos padrão, como o lítio. 

Estudos recentes ressaltam a necessidade de um diagnóstico mais precoce e personalizado, fundamentado em características clínicas, biomarcadores e respostas a tratamentos específicos. 

A integração de fatores genéticos, neuroimagem e outros métodos investigativos promete um futuro onde os tratamentos sejam mais direcionados e personalizados.

Desenvolvimento de Novas Terapias

A inovação terapêutica é crucial, com estudos indicando novas opções para pacientes resistentes aos tratamentos convencionais. A pesquisa continua a explorar como a compreensão da patogênese do transtorno pode levar a novas abordagens terapêuticas e potencialmente curativas.

Terapias Emergentes

Novas classes de medicamentos e abordagens terapêuticas, incluindo terapias baseadas em neuromodulação e intervenções psicossociais, estão sendo investigadas. A combinação dessas novas terapias com tratamentos tradicionais pode proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida das pessoas.

Dieta Cetogênica e Transtorno Bipolar

Um dos focos mais interessantes recentemente é o papel da dieta cetogênica no manejo do transtorno bipolar. 

Estudos pilotos mostram que a dieta cetogênica, conhecida por seus benefícios em desordens neurológicas como a epilepsia, pode ser segura e viável para pessoas com transtorno bipolar. 

A dieta parece ajudar na estabilização do humor e melhoria dos sintomas, possivelmente devido ao impacto no metabolismo cerebral e alterações na microbiota intestinal.

Impacto Metabólico e Microbiota Intestinal

A dieta cetogênica influencia o metabolismo cerebral, potencialmente estabilizando o humor e reduzindo os sintomas do transtorno bipolar. Além disso, a alteração da microbiota intestinal pode desempenhar um papel crucial na modulação dos sintomas psiquiátricos, destacando a importância da nutrição na saúde mental.

Efeitos Metabólicos e Psiquiátricos

Além de impactar o humor, a dieta cetogênica demonstrou influenciar vários parâmetros metabólicos em estudos com pacientes bipolares e esquizofrênicos. 

Melhorias foram observadas na síndrome metabólica, perda de peso, controle glicêmico e sensibilidade à insulina, todos fatores que podem desempenhar um papel no curso e resposta ao tratamento do transtorno bipolar.

Benefícios Adicionais

A gestão de comorbidades metabólicas através da dieta cetogênica pode reduzir o risco de complicações adicionais e melhorar a saúde geral. Esses benefícios adicionais reforçam a dieta cetogênica como uma estratégia terapêutica adjunta valiosa.

Intervenção Nutricional como Terapia Adjunta

A nutrição emerge como uma terapia adjunta vital, com a dieta cetogênica sendo apenas um exemplo. O equilíbrio de nutrientes, a importância dos ácidos graxos ômega-3 e vitaminas do complexo B são pontos chave que podem ajudar na estabilização do humor e na melhoria geral da saúde mental e física dos pacientes.

Perspectivas Futuras

Pesquisas futuras devem focar na validação de novos tratamentos, compreensão mais profunda da interação entre nutrição e saúde mental, e no desenvolvimento de estratégias integradas que abordam tanto os aspectos psiquiátricos quanto metabólicos do transtorno bipolar. 

A esperança é que, com tratamentos personalizados e intervenções dietéticas adequadas, possamos melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes com transtorno bipolar.

Colaboração Multidisciplinar

A colaboração entre nutricionistas, psiquiatras e outros profissionais de saúde será essencial para otimizar os resultados dos tratamentos e oferecer esperança renovada aos pacientes e suas famílias. Essa abordagem integrada promete avanços significativos na gestão do transtorno bipolar.

A integração de estratégias dietéticas e nutricionais no manejo do transtorno bipolar representa uma área promissora que pode oferecer melhorias substanciais tanto nos sintomas psiquiátricos quanto nos metabólicos associados à condição. 

À medida que avançamos, a colaboração entre nutricionistas, psiquiatras e outros profissionais de saúde será essencial para otimizar os resultados dos tratamentos e oferecer esperança renovada aos pacientes e suas famílias.

Para agendar sua consulta e saber mais sobre como a nutrição pode auxiliar no tratamento do transtorno bipolar, é só clicar nesse aqui

Juntos, podemos buscar as melhores estratégias para melhorar a sua qualidade de vida.

Estou aqui para ajudar você a viver sua vida ao máximo.

Gostou desse conteúdo e gostaria de receber em primeira mão mais conteúdos como esse? Então é só clicar aqui.

Forte Abraço.

Nutri Mai.

 

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/diagnostico-e-tratamento-do-transtorno-bipolar/feed/ 0
Interocepção e Seletividade Alimentar: Uma Visão Nutricional https://nutrimaiaralima.com.br/blog/interocepcao-e-seletividade-alimentar-uma-visao-nutricional/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/interocepcao-e-seletividade-alimentar-uma-visao-nutricional/#respond Wed, 26 Jun 2024 17:04:19 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1411 O Papel da Interocepção na Alimentação

A interocepção, nossa capacidade de perceber sinais internos do corpo, como fome, sede e saciedade, desempenha um papel crucial em muitos aspectos do bem-estar e da saúde. No contexto da alimentação, essa capacidade é fundamental para manter uma relação saudável com os alimentos e para regular a ingestão de nutrientes de forma equilibrada.

Seletividade Alimentar: Uma Questão Comum

A seletividade alimentar, caracterizada pela dificuldade de consumir uma variedade de alimentos e pela preferência por um número limitado dos mesmos, é comum em crianças, mas também pode afetar adultos. Esse comportamento muitas vezes é associado a preferências sensoriais ou experiências negativas com alimentos. No entanto, a interocepção pode ser um fator subestimado que contribui significativamente para a seletividade alimentar.

Baixa Sensibilidade Interoceptiva e Seus Impactos

Indivíduos com baixa sensibilidade interoceptiva podem ter dificuldade em reconhecer sinais de fome e saciedade. Isso pode resultar em padrões irregulares de alimentação. Por exemplo, uma pessoa pode não sentir fome até estar extremamente faminta, levando-a a escolher alimentos mais palatáveis ou “seguros” devido à urgência, restringindo assim sua dieta.

Experiência Sensorial e Aceitação de Alimentos

A sensibilidade interoceptiva também influencia como experimentamos os alimentos. Sensações como textura e sabor podem ser percebidas de maneira diferente, afetando a aceitação de novos alimentos. Esse aspecto é especialmente relevante em transtornos do espectro autista (TEA), onde dificuldades interoceptivas são comuns e frequentemente coexistem com uma forte seletividade alimentar.

Abordagens Nutricionais e Terapêuticas

Do ponto de vista nutricional, é vital abordar a seletividade alimentar com uma estratégia integrada que considere tanto a interocepção quanto as preferências alimentares. Intervenções eficazes podem incluir:

  • Terapias Focadas na Conscientização Corporal: Melhorar a percepção dos sinais internos do corpo ajuda a reconhecer quando estamos realmente com fome ou saciados.
  • Abordagens Gradualmente Dessensibilizantes: Introduzir novos alimentos de maneira não ameaçadora pode aumentar a aceitação de uma variedade maior de alimentos.

Interocepção, Nutrição e Terapia Ocupacional – a tríade perfeita!

Você sabia que a nutrição, juntamente com a terapia ocupacional, pode trazer grandes benefícios na reintegração das funções sensoriais e interoceptivas? Esses campos complementares trabalham juntos para melhorar a sensibilidade interoceptiva e reduzir a seletividade alimentar, promovendo uma alimentação mais variada e equilibrada.

Por fim, entender a interocepção não apenas enriquece nossa compreensão da seletividade alimentar, mas também abre novos caminhos para intervenções mais eficazes e sensíveis às necessidades individuais. Isso contribui para uma relação mais saudável e equilibrada com a alimentação.

Está interessado em saber mais sobre como a nutrição e a terapia ocupacional podem ajudar você ou seu filho a desenvolver uma alimentação mais equilibrada? 

Agende uma consulta  clicando aqui e descubra os benefícios de uma abordagem integrada e personalizada para a saúde alimentar.

Estou aqui para ajudar você a obter melhor qualidade de vida através da nutrição e da interdisciplinaridade com demais áreas que possam te ajudar! .

Gostou desse conteúdo e gostaria de receber em primeira mão mais conteúdos como esse? Então é só clicar aqui.

Forte Abraço.

Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/interocepcao-e-seletividade-alimentar-uma-visao-nutricional/feed/ 0
Combata o Envelhecimento: Descubra Como Medir e Reduzir o Estresse Oxidativo com MDA! https://nutrimaiaralima.com.br/blog/combata-o-envelhecimento-descubra-como-medir-e-reduzir-o-estresse-oxidativo-com-mda/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/combata-o-envelhecimento-descubra-como-medir-e-reduzir-o-estresse-oxidativo-com-mda/#respond Wed, 19 Jun 2024 22:21:20 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1408 Um Marcador Crucial do Estresse Oxidativo e Envelhecimento

O malondialdeído (MDA) é um aldeído reativo resultante da peroxidação lipídica, um processo no qual os radicais livres atacam os lipídios nas membranas celulares. Este composto tem sido amplamente estudado como um marcador biomolecular do estresse oxidativo e do dano celular, desempenhando um papel significativo no envelhecimento e em várias doenças crônicas.

Estresse Oxidativo e Peroxidação Lipídica

O estresse oxidativo ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los com antioxidantes. Este desequilíbrio leva a danos em células, proteínas e DNA. O MDA é um dos subprodutos mais comuns e é frequentemente utilizado como indicador da extensão do dano oxidativo. Seus níveis elevados no organismo são indicativos de um aumento da peroxidação lipídica, refletindo danos às membranas celulares e a outros componentes vitais.

O Papel do MDA no Envelhecimento e Doenças Crônicas

O envelhecimento é um processo complexo que tem sido associado ao acúmulo de danos oxidativos ao longo do tempo. Estudos demonstram que níveis elevados de MDA estão correlacionados com o envelhecimento e com doenças relacionadas à idade, como doenças cardiovasculares, diabetes e doenças neurodegenerativas. A peroxidação lipídica compromete a integridade das células e acelera a degeneração dos tecidos.

Estratégias de Suplementação com Antioxidantes

A medição dos níveis de MDA pode ser um parâmetro excelente para iniciar estratégias de suplementação com antioxidantes. Antioxidantes são substâncias que neutralizam os radicais livres, minimizando o estresse oxidativo e protegendo as células contra danos. A suplementação com antioxidantes pode, portanto, reduzir os níveis de MDA, indicando uma redução na peroxidação lipídica e no dano celular.

A escolha de antioxidantes específicos, como vitamina C, vitamina E, selênio e compostos polifenólicos, pode ser guiada pelos níveis de MDA. Estudos sugerem que a combinação de diferentes antioxidantes pode ter um efeito sinérgico, melhorando a capacidade do corpo de combater o estresse oxidativo de forma mais eficaz. Além disso, uma dieta rica em frutas, vegetais e outros alimentos integrais é fundamental para fornecer uma variedade de antioxidantes naturais.

Benefícios do Exercício Físico

A prática regular de exercícios físicos também tem demonstrado reduzir os níveis de MDA. O exercício melhora a capacidade antioxidante do corpo e aumenta a produção de enzimas antioxidantes endógenas. No entanto, é importante equilibrar a atividade física, pois exercícios excessivos podem aumentar a produção de radicais livres.

Monitoramento de MDA: Uma Ferramenta para a Saúde

Monitorar os níveis de MDA pode ser uma ferramenta valiosa para avaliar a eficácia das intervenções antioxidantes. Isso permite ajustes na dieta, suplementação e estilo de vida para otimizar a saúde e retardar o processo de envelhecimento. A análise de MDA é geralmente realizada através de amostras de sangue ou urina, fornecendo uma visão prática e acessível do estado oxidativo do corpo.

Quem Deve Monitorar os Níveis de MDA?

Atletas, pacientes com sobrepeso, síndrome do burnout, estafa e fadiga, síndrome do ovário policístico, peri, pré-menopausa e mulheres menopausadas podem ter maiores níveis de MDA. Incorporar a medição de MDA em seus exames de rotina pode ajudar a personalizar abordagens nutricionais para prevenir danos celulares e promover a longevidade saudável.

A Importância de Medir o MDA

O malondialdeído (MDA) não é apenas um marcador do estresse oxidativo, mas também um indicador importante do envelhecimento celular e da eficácia das estratégias nutricionais, estilo de vida e manejo do estresse. Incorporar a medição de MDA em seus exames de rotina pode ajudar a personalizar abordagens nutricionais para prevenir danos celulares e promover a longevidade saudável através da nutrição personalizada.

Quer saber mais sobre como o monitoramento dos níveis de MDA pode beneficiar sua saúde? 

Agende uma consulta clicando aqui e descubra como personalizar sua abordagem nutricional para uma vida mais saudável através da sua análise de MDA sanguíneo..

Estou aqui para ajudar você a construir melhor qualidade de vida através da nutrição!

Gostou desse conteúdo e gostaria de receber em primeira mão mais conteúdos como esse? Então é só clicar aqui.

Forte Abraço.

Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/combata-o-envelhecimento-descubra-como-medir-e-reduzir-o-estresse-oxidativo-com-mda/feed/ 0
Botão Soneca! Entenda os problemas do uso da função soneca do celular para a sua saúde! https://nutrimaiaralima.com.br/blog/funcao-soneca/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/funcao-soneca/#respond Wed, 26 Apr 2023 18:34:41 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1352 A função soneca é uma opção que muitas pessoas usam para conseguir mais alguns minutos de sono pela manhã. No entanto, essa prática pode ter consequências para a saúde, afetando o sono e o ritmo circadiano do corpo.

Neste blog eu falarei um pouco mais sobre os problemas do uso dessa função do celular para a sua saúde e apresentar algumas dicas para evitar esses problemas. Continue a leitura.

Principais problemas do uso da função soneca

Um dos principais problemas do uso é o interrompimento do sono REM, que é o período em que ocorre a fixação da memória e a regeneração do corpo. Quando a pessoa usa a função soneca e adormece novamente, esse processo é interrompido, afetando a qualidade do sono. Além disso, o uso constante da função soneca pode levar a problemas sérios de longo prazo, como insônia e dificuldades para dormir.

Outra consequência do uso da função soneca, como citado anteriormente, é que ela pode afetar o ritmo circadiano do corpo. Ele é o relógio biológico que regula os processos do corpo, incluindo o sono. Quando a pessoa usa a função soneca, ela interrompe esse ritmo e pode gerar problemas sérios como sonolência durante o dia e dificuldade para dormir à noite.

Além disso, o uso constante pode fazer com que a pessoa se acostume a acordar em horários diferentes, o que mais uma vez, pode levar a uma sensação de fadiga e sonolência durante o dia. E isso ocorre porque o corpo precisa de uma rotina para se adaptar ao horário de acordar e dormir.

E por fim, mas não menos importante, precisamos destacar que o uso da função soneca pode levar a problemas com atrasos em compromissos importantes. Afinal, você pode pensar que vai dormir por mais alguns minutos e acabar ‘passando do ponto’, trazendo problemas para a vida pessoal e profissional.

Dicas para evitar o uso da função soneca

Para evitar os problemas do uso da função soneca para a saúde, é importante seguir algumas dicas bem simples como:

  • Deixe o celular longe da cama: evite colocar o celular próximo da cama, para não ser tentado a usar a função soneca. Se for possível, coloque o celular em outro cômodo, para não ser perturbado durante a noite.
  • Defina um horário fixo para acordar: tente definir um horário fixo para acordar, mesmo nos finais de semana. Isso ajudará o corpo a se adaptar a uma rotina de sono e acordar naturalmente, sem precisar da função soneca.
  • Use um despertador tradicional: se possível, use um despertador tradicional, que não tenha a opção de soneca. Isso ajudará a evitar a tentação de adiar o alarme e a interrupção do sono REM.
  • Evite o uso do celular antes de dormir: o uso do celular antes de dormir pode afetar a qualidade do sono e dificultar o processo de adormecer. Tente evitar o uso do celular pelo menos uma hora antes de dormir, para ter uma noite de sono tranquila.

 

O uso da função soneca pode parecer uma forma inofensiva de dormir mais alguns minutos, mas como você viu nesse conteúdo, ela pode trazer diversos problemas para a sua saúde. Além de afetar o ritmo circadiano e interromper o sono REM, pode causar fadiga e sonolência durante o dia e até mesmo a perda de compromissos importantes. 

Por isso, para evitar esses problemas, mantenha uma rotina de sono regular e evite usar a função soneca. Para isso, pode ser necessário definir um horário fixo para acordar e um esforço maior para manter essa rotina, mesmo nos finais de semana, assim, você pode garantir uma boa noite de sono e evitar todos os problemas que o uso da função soneca pode trazer para a sua saúde.

Ficou com dúvidas sobre esse assunto ou gostaria de saber sobre como a nutrição e seus hábitos de vida podem melhorar sua saúde? Agende sua consulta e venha tirar todas as suas dúvidas comigo. É só clicar aqui e agendar seu horário

Espero que esse conteúdo tenha sido útil para você entender melhor os malefícios do uso da função soneca.

Gostou desse conteúdo e gostaria de receber em primeira mão mais conteúdos como esse? Então é só clicar aqui.

Abraço.
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/funcao-soneca/feed/ 0
Obesidade infantil? Saiba como tratá-la. https://nutrimaiaralima.com.br/blog/obesidade-infantil-saiba-como-trata-la/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/obesidade-infantil-saiba-como-trata-la/#respond Fri, 09 Sep 2022 22:16:18 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1270 A obesidade infantil traz desafios únicos para a saúde e já é considerado um problema crônico prevalente entre as crianças no mundo. E esperar que ela cresça para então resolver não é uma boa escolha, pois diversas doenças podem surgir logo na infância.

Isso significa que quanto mais precoce a intervenção, maior é a chance de manter um peso saudável no futuro. Evitando assim problemas como colesterol alto, diabetes, hipertensão, problemas osteoarticulares e outros. Sem contar com o impacto na auto estima e qualidade de vida da criança.

Para compreender quais as melhores práticas quando se trata de obesidade infantil e como encorajar mudanças sustentáveis no estilo de vida, que não tragam frustração, o mais indicado é buscar auxílio com um nutricionista especializado.

Continue o texto e confira abaixo mais informações sobre esse assunto. 

A obesidade infantil em dados

Segundo estudo publicado na revista científica The Lancet, a taxa global de obesidade em crianças disparou em 41 anos. Estima-se que em 2025, teremos no Brasil cerca de 11,3 milhões de crianças obesas.

Este aumento alarmante de obesos virá associado a uma crescente de doenças crônicas como diabetes, hipercolesterolemia, hipertensão arterial, doenças do fígado, e até mesmo o câncer. 

De acordo com o estudo divulgado na Lancet, a prevalência de obesidade global em meninas saltou de 0,7% em 1975 para 5,6% em 2016. Em meninos, a alta foi ainda maior: saiu de apenas 0,9% em 1975 para 7,8% em 2016.

Como consequência, 124 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos ao redor do mundo estavam obesos em 2016. Segundo dados, o sul é a região brasileira com maior percentual de escolares obesos, chegando a 10,2%.

Na capital do estado de Santa Catarina, estudo com 1.223 escolares de 7 a 10 anos constatou prevalência de sobrepeso/obesidade em 32,7% das meninas e 36,2% em meninos.

Os pesquisadores do estudo, coordenado pela universidade inglesa Imperial College London e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alertam que, se a obesidade continuar crescendo nos níveis das últimas décadas, o mundo terá mais crianças e adolescentes obesos do que com baixo peso.

A causa parece ser multifatorial, com grande participação do aumento do consumo de alimentos ricos em açúcar, gordura e dos alimentos ultraprocessados. A monotonia alimentar, a redução da prática de atividades físicas, o vício no mundo digital e a influência dos hábitos alimentares dos pais. 

Mas afinal, como tratar a obesidade infantil?

O tratamento da obesidade infantil deve ser pautado principalmente na melhora dos hábitos alimentares, com a participação ativa dos pais, que devem ajudar a criança a adotar hábitos de alimentação saudáveis. E para isso, algumas dicas são:

– Evitar comprar alimentos industrializados, que são açucarados ou gordurosos, como bolachas e refeições pré-preparadas;

– Comprar uma grande variedade de frutas e legumes e dar preferência às frutas cítricas e aos vegetais comidos crus;

– Os vegetais que necessitam ser cozidos, como a vagem, a berinjela, a abobrinha ou os cogumelos, devem ser preparados ao vapor, sem sal e o azeite deve ser adicionado em pouca quantidade;

– Não oferecer à criança refrigerantes, dando preferência à água e sucos de fruta naturais;

– Comprar um prato de tamanho infantil;

– Evitar que a criança fique distraída durante a refeição, não deixando que veja televisão ou utilize jogos;

– Ajude dando o exemplo, melhorando sua própria alimentação. 

Faça a criança criar hábitos de gastar energia e se exercitar

A prática regular de exercício físico é fundamental para ajudar a criança a perder peso. Uma das sugestões implica em limitar o acesso a internet e televisão, pois é importante estabelecer limites nesses estímulos e incentivar a criança a se movimentar mais durante o dia. 

Conheça algumas dicas para te ajudar a incentivar o exercício nas crianças:

– Procurar atividades que a criança goste;

– Incentive a família a participar regularmente atividades ao ar livre;

– Permita que a criança experimente atividades diversas como judô, natação, karatê, escolinha de futebol ou dança, por exemplo;

Isso vai evitar que a criança mantenha um estilo de vida sedentário, sendo possível manter um peso saudável, independente das mudanças hormonais próprias da idade. 

Vale a pena ressaltar que, quando se trata de obesidade infantil, o acompanhamento com um profissional de saúde é fundamental. Você pode entrar em contato e agendar sua consulta comigo por aqui, e assim, tirar todas as dúvidas. 

Gostou desse conteúdo e gostaria de receber em primeira mão mais conteúdos como esse? Então é só clicar aqui e preencher o formulário.

Abraços.
Nutri Mai.

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/obesidade-infantil-saiba-como-trata-la/feed/ 0
O exercício físico como protagonista para uma vida longa e saudável https://nutrimaiaralima.com.br/blog/exercicios-fisicos-para-uma-vida-longa-e-saudavel/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/exercicios-fisicos-para-uma-vida-longa-e-saudavel/#respond Thu, 11 Feb 2021 09:39:17 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1138 Até 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população global fosse mais ativa. Aliás, é o exercício físico um dos protagonistas para uma vida longa e saudável.

 

Em um momento em que muitas pessoas estão em casa devido ao COVID-19, as novas Diretrizes da OMS sobre atividade física e comportamento sedentário, enfatizam que todos, de todas as idades e habilidades, podem ser fisicamente ativos e que todo tipo de movimento conta.

 

As novas diretrizes da Organização Mundial de Saúde recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos. Isso inclui pessoas que vivem com doenças crônicas ou deficiências, além de uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.

 

Economia com gastos com saúde

As estatísticas da OMS mostram que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física suficiente. Globalmente, estima-se que isso custe US$ 54 bilhões em assistência médica direta e outros US$ 14 bilhões em perda de produtividade.

 

As diretrizes incentivam as mulheres a manter a atividade física regular durante a gravidez e após o parto. Eles também destacam os valiosos benefícios à saúde da atividade física para pessoas que vivem com deficiências.

 

Os idosos (com 65 anos ou mais) são aconselhados a adicionar atividades que enfatizem o equilíbrio e a coordenação, bem como o fortalecimento muscular, para ajudar a prevenir quedas e melhorar a saúde.

 

A atividade física regular é fundamental para prevenir e ajudar a controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo, melhorar a memória e impulsionar a saúde do cérebro.

 

Vida longa e saudável

Ser fisicamente ativo é fundamental para a saúde e o bem-estar, e pode ajudar a adicionar anos à vida e vida a anos, ou seja, nos permite envelhecer com mais qualidade. Por isso, cada movimento conta. Devemos todos nos mover todos os dias — com segurança e criatividade. 

 

Toda atividade física é benéfica e pode ser realizada como parte do trabalho, esporte e lazer ou transporte (caminhada, bicicleta). Mas também através da dança, brincadeiras e tarefas domésticas cotidianas, como jardinagem e limpeza da casa, por exemplo.

 

A atividade física de qualquer tipo e qualquer duração pode melhorar a saúde e o bem-estar. E se você precisa passar muito tempo sentado, seja no trabalho ou na escola, você deve fazer mais atividade física para combater os efeitos prejudiciais desse comportamento sedentário. 

 

As novas diretrizes da OMS destacam a importância de ser ativo para nossos corações, corpos e mentes, e como os resultados favoráveis ​​beneficiam a todos, de todas as idades e habilidades.

 

LEIA TAMBÉM:::: A diferença entre emagrecer e otimizar a composição corporal

 

5 dicas para você iniciar

Para ter uma vida longa e saudável, vou listar algumas atividades físicas que você pode praticar, e que não tem como você achar desculpas para não fazê-las. Mas lembre-se de realizar um check-up médico regular antes de iniciar uma atividade física mais intensa.

 

1. Crie uma rotina de exercícios em casa

Algumas pessoas prosperam com rotinas, mesmo fora das obrigações. Adicionar atividade física à sua rotina diária pode normalizá-la e aumentar a chance de você fazer isso todos os dias. 

 

Encontre o melhor momento para treinar. Se você não é uma pessoa matutina, não se force a acordar de madrugada para correr. Em vez disso, pratique atividade física durante a tarde.

 

Em seguida, dê um passo adiante e planeje os exercícios que fará a cada dia. Você pode decidir fazer ioga um dia, andar de bicicleta no dia seguinte e ir ao parque com seus filhos no terceiro. 

 

Ou você pode optar por dividir o dia concentrando-se em diferentes áreas do corpo. Existem infinitas maneiras de criar uma rotina de exercícios que se adapte aos seus objetivos e habilidade, então experimente um pouco para ver qual rotina funciona para você.

 

2. Defina metas para você mesmo

Às vezes é mais fácil realizar uma tarefa quando você tem uma meta pela qual trabalhar. As metas podem ser tão simples quanto 150 minutos de atividade física  por semana. Ou você pode almejar algo mais desafiador, como ganhar músculos ou treinar para uma maratona.

 

Você pode até mesmo se comunicar com sua academia ou personal trainer e obter conselhos sobre quais objetivos definir e como trabalhar em direção a eles de maneira segura e eficaz.

 

3. Improvisar equipamento de exercício

Se você acha que está limitado pela falta de equipamentos em casa, você pode se matricular em uma academia. Ou você pode improvisar com orientação de um profissional da área da Educação Física. Você pode usar garrafas de água cheias para levantar pesos ou usar as escadas no lugar de uma máquina de escada. Você também pode usar móveis ou as paredes de sua casa para exercícios de resistência. O que não pode existir é desculpa para não realizar atividades físicas!

 

Você pode até aumentar sua atividade física diária simplesmente mudando a maneira como usa o equipamento diário. Por exemplo, corra ou suba as escadas correndo em vez de caminhar para aumentar sua frequência cardíaca. 

 

Tente incluir atividade física em situações que normalmente são sedentárias, como fazer alongamentos suaves enquanto assiste TV ou usar os intervalos comerciais para fazer alguns agachamentos ou flexões. 

 

Caminhar é um ótimo exercício que requer apenas as pernas, portanto, faça várias caminhadas curtas pela casa — isso também conta como atividade física.

 

4. Pegue um pouco de ar fresco

Se andar pela sua sala pode ser chato, saia e dê um passeio pelo seu quintal, se tiver um. Ou leve seu cachorro para passear e passar algum tempo brincando, para que todos façam as atividades necessárias. Uma caminhada é uma ótima maneira de sair ao ar livre sem deixar de seguir as regras de distanciamento social.

 

5. Lembre-se de que as tarefas também contam

As tarefas domésticas são alguns dos exemplos mais subestimados de atividades físicas que você pode fazer em casa, e você ficaria surpreso com a quantidade de energia que requerem. 

 

Na verdade, estudos descobriram que  as tarefas domésticas são tão eficazes  quanto malhar na academia ou correr todos os dias. Eles ajudam a manter seu coração saudável enquanto mantêm sua casa limpa — uma solução ganha-ganha.

 

Portanto, não se esqueça de incluir aspirador e jardinagem quando estiver se perguntando sobre seus níveis de atividade física, uma vez que ambas as atividades são ótimas para se manter ativo. 

 

Jardinagem e outros trabalhos no quintal são algumas das melhores maneiras de ser fisicamente ativo enquanto está em casa. 

Não tenha mais desculpas

Se você quer ter uma vida longa e saudável, é melhor começar agora mesmo seus exercícios físicos. E como não precisa já sair correndo uma maratona. Atividades físicas simples são um excelente início para dar adeus a uma vida sedentária.

 

Não é nenhum segredo que a atividade física é crucial para um estilo de vida saudável. O movimento de qualquer tipo promove uma boa saúde cardíaca, ossos fortes e equilíbrio melhorado. Ficar sentado o dia todo pode até reduzir a sua vida. 

 

Portanto, siga as dicas que dei acima e comece agora mesmo um novo capítulo na sua história, marcada por uma vida longa e saudável! E se você quer saber quais alimentos podem te dar mais energia para seus treinos, confira o vídeo que publiquei no meu canal do Youtube!

 

 

 

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/exercicios-fisicos-para-uma-vida-longa-e-saudavel/feed/ 0
A importância da nutrição durante a gestação https://nutrimaiaralima.com.br/blog/a-importancia-da-nutricao-durante-a-gestacao/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/a-importancia-da-nutricao-durante-a-gestacao/#respond Wed, 04 Nov 2020 19:19:02 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1076 A gravidez é uma fase da vida em que o ganho de peso não é apenas desejável, mas também incentivado. Por isso, a nutrição durante a gestação deve ter atenção redobrada, visando sempre a saúde da mamãe e do bebê.

 

O ganho de peso recomendado pode depender de vários fatores, incluindo o peso antes da gravidez. Os requerimentos de alguns micronutrientes variam principalmente durante a gravidez e a amamentação. Por exemplo, as mães grávidas podem sentir náuseas ou fome – o tempo todo. Ou desejos estranhos que elas não conseguem explicar.

 

Por isso, a nutrição durante a gestação deve seguir algumas regras. Elas vão ajudar até mesmo nesses pequenos detalhes ao longo dessa fase mágica na vida das mulheres.

Recomendações dietéticas e calóricas

Para manter uma gravidez saudável, são necessárias aproximadamente 300 calorias extras por dia a partir do segundo trimestre. Essas calorias devem vir de uma dieta balanceada de proteínas, frutas, vegetais e grãos inteiros. Doces e alimentos industrializados devem ser reduzidos ao mínimo, e quando consumidos, devem ser com moderação. 

 

A ingestão de líquidos também é uma parte importante da nutrição durante a gravidez. Por exemplo, você deve beber pelo menos 8 copos de água por dia, além dos líquidos de sucos e sopas. Mas é importante também restringir a ingestão de cafeína e adoçantes artificiais. E evite também todas as formas de álcool.

 

Uma boa nutrição durante a gravidez pode fornecer uma ampla gama de benefícios. Pode reduzir a probabilidade de complicações durante a gravidez e durante o trabalho de parto. Além disso, uma boa nutrição também pode ajudar a reduzir muitos dos sintomas da gravidez, tais como fadiga, enjoo matinal e alterações excessivas de humor. 

 

Também pode minimizar a probabilidade de desenvolver anemia ou diabetes gestacional. Da mesma forma, certas vitaminas ou outras substâncias, como o ácido fólico, são vitais para minimizar a probabilidade de alterações congênitas.

 

Alimentos ideais para uma boa nutrição durante a gravidez

A boa nutrição ajuda no desenvolvimento do bebê e garante saúde extra para a mamãe. E na sua dieta, coloque:

 

Legumes

Cenoura, batata-doce, abóbora, espinafre, verduras cozidas, tomate e pimentão vermelho (para vitamina A e potássio)

 

Frutas

Melão, manga, ameixa, banana, damasco, laranja e toranja vermelha ou rosa (para potássio)

 

Laticínios

Iogurte desnatado, leite desnatado, queijos magros (para cálcio, potássio, vitaminas A e D)

 

Grãos

Leguminosas e cereais (para ferro e ácido fólico)

 

Proteínas

Feijão e ervilha, nozes e sementes, carnes magras, como frango, carne suína e alimentos fontes de ômega 3 como sardinha, salmão entre outros.

 

LEIA TAMBÉM>>> O papel da nutrição no combate às doenças

 

O que evitar durante a gravidez

Durante a gravidez, as mulheres precisam se atentar ao seu sistema imunológico. Ou seja, é extremamente importante que os alimentos consumidos sejam preparados de maneira cuidadosa e completa.

 

Também é importante evitar alimentos que possam apresentar um risco maior durante a gravidez. Por exemplo, as mulheres grávidas devem evitar comer alimentos crus ou mal cozidos, como frutos do mar, carne ou ovos. 

 

Da mesma forma, frutas e vegetais devem ser lavados com cuidado antes do consumo. Isso pode remover bactérias e partículas nocivas dos produtos. Por sua vez, a comida industrializada pode aumentar o risco de diabetes gestacional. Portanto, deve-se ter cuidado ao consumir esses produtos.

 

Uma boa nutrição é absolutamente necessária durante a gravidez. Mas também pode ser fornecida em todas as fases da vida. Além disso, para garantir a saúde ideal durante a gestação, um plano de nutrição funcional eficaz e um regime de exercícios devem ser desenvolvidos. 

 

Portanto, caso precise de auxílio para sua nutrição durante a gestação, entre em contato. Vamos elaborar o plano funcional perfeito para você e para a saúde do seu bebê!

Conte com a nossa ajuda!

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/a-importancia-da-nutricao-durante-a-gestacao/feed/ 0
Hábitos alimentares e a sua relação com a ansiedade e depressão https://nutrimaiaralima.com.br/blog/habitos-alimentares-e-saude-mental/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/habitos-alimentares-e-saude-mental/#respond Wed, 14 Oct 2020 11:20:32 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1050 Com fome? Cuidado — seus hábitos alimentares e a sua relação com a ansiedade e depressão estão intimamente ligados. 

 

Afinal, nós realmente somos o que comemos. E estudos recentes mostraram que dieta e saúde mental estão mais ligadas do que imaginamos.

 

Existe um grande corpo de evidências que sugere que a dieta é tão importante para se evitar a ansiedade e a depressão, quanto para a saúde física. Por isso, uma dieta dieta não saudável pode ser considerada como um fator de risco para corpo e mente, principalmente quando ela descontrola seus mecanismos de fome e saciedade.

 

Hábitos alimentares ruins

Problemas de saúde mental são mais comuns do que você pensa no Brasil. Mas, temos o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E não para por aí. Novos dados mostram que 86% dos brasileiros sofrem com algum transtorno mental, como ansiedade e depressão.  

 

Essas estatísticas alarmantes, juntamente com o fato de que a dieta nos grandes centros costuma ser repleta de junk food, fizeram os cientistas se perguntarem se as duas coisas estavam relacionadas. Por exemplo, a nutrição afeta o cérebro tanto quanto o corpo? Para descobrir, cerca de dez anos atrás, os pesquisadores começaram a investigar a relação entre dieta e saúde mental.

 

A última década de estudo mostrou que o risco de depressão aumenta cerca de 80% quando você compara adolescentes com uma dieta de qualidade inferior. Ou seja, o que chamamos de dieta ocidental, àqueles que comem uma dieta de alimentos integrais de melhor qualidade. Além disso, o risco de distúrbio de déficit de atenção (DDA) dobra.

 

Agora os pesquisadores estão demonstrando que as alergias alimentares podem desempenhar um papel no transtorno bipolar e na esquizofrenia.

 

Alimentação e saúde mental

A maioria dos estudos recentes girou em torno da conexão entre uma hábitos alimentares e transtornos de humor como ansiedade e depressão. Embora evidências diretas conectando dieta e saúde mental não tenham sido encontradas ainda, atualmente existem ensaios em andamento para obtê-la.

 

Enquanto isso, sabemos que uma dieta saudável afeta a saúde do cérebro ao:

 

  • Estimular o desenvolvimento do cérebro
  • Mudar proteínas e enzimas cerebrais para aumentar os transmissores neurais, que são as conexões entre as células cerebrais
  • Aumentar bactérias intestinais boas. Isso promove um bioma intestinal saudável, o que diminui a inflamação. A inflamação é conhecida por afetar a cognição e o humor
  • Aumentar os níveis de serotonina por meio de várias enzimas alimentares, o que melhora o humor

 

Sabemos que uma dieta rica em nutrientes produz mudanças nas proteínas do cérebro que melhoram as conexões entre as células cerebrais. Mas as dietas ricas em gorduras saturadas e açúcares refinados demonstraram ter um impacto negativo muito potente nas proteínas do cérebro.

 

Além disso, uma dieta rica em açúcar e gordura diminui as bactérias saudáveis ​​no intestino. Alguns resultados de estudos mostraram que uma dieta rica em açúcar pode piorar os sintomas da esquizofrenia. Por exemplo, um estudo de 2017 da ingestão de açúcar de 23.000 pessoas por Knuppel, confirmou um efeito adverso da ingestão de açúcar de alimentos / bebidas doces na saúde psicológica a longo prazo. Isso sugere que menor ingestão de açúcar pode estar associada a melhor saúde psicológica. 

 

Alimentos para a saúde do cérebro

Portanto, parece lógico que os alimentos mais adequados para o corpo também sejam os que promovem a saúde do cérebro. E isso é corroborado pelos resultados de um grande estudo europeu que mostrou que alimentos ricos em nutrientes, como os encontrados na dieta mediterrânea, podem na verdade ajudar a prevenir a depressão.

 

Os nutrientes que podem ajudar na saúde do cérebro incluem:

 

  • Zinco – baixos níveis de zinco podem causar depressão
  • Ômega 3 – pode melhorar o humor e ajudar a melhorar a memória e o pensamento
  • B12 – níveis baixos de B12 e a homocisteína elevada aumentam o risco de declínio cognitivo e doença de Alzheimer e estão ligados a um aumento de 5 vezes na taxa de atrofia cerebral.
  • Vitamina C – a ingestão de vitamina C é significativamente menor em adultos mais velhos (idade ≥60) com depressão
  • Ferro – a anemia por deficiência de ferro desempenha um papel na depressão

 

Mude seus hábitos alimentares

Comer alimentos ricos em nutrientes, como grãos inteiros, verduras, vegetais coloridos, feijões e leguminosas, frutos do mar e frutas vai melhorar a saúde geral do corpo – incluindo a saúde do cérebro. 

 

Além disso, adicionar alimentos fermentados como chucrute, missô, kimchi, picles ou kombuchá à dieta pode melhorar a saúde intestinal e aumentar os níveis de serotonina. A serotonina é um neurotransmissor que ajuda a regular o sono e estabilizar o humor. Cerca de 95% da serotonina é produzida no intestino, então é compreensível que comer esses alimentos pode fazer você se sentir mais saudável emocionalmente.

 

Portanto, na próxima vez que você pegar as batatinhas e refrigerantes, pergunte a si mesmo se eles estão beneficiando seu cérebro. Em seguida, pegue um iogurte natural ou uma maçã e melhore seus hábitos alimentares também pensando na sua saúde mental. E lembre-se: cada mordida conta a favor ou contra a longevidade!

 

]]>
https://nutrimaiaralima.com.br/blog/habitos-alimentares-e-saude-mental/feed/ 0