Dra. Maiara Lima https://nutrimaiaralima.com.br Mon, 25 Aug 2025 18:21:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.3 https://nutrimaiaralima.com.br/wp-content/uploads/2020/09/cropped-Maiara-Icon-logo-1-32x32.png Dra. Maiara Lima https://nutrimaiaralima.com.br 32 32 Dor Lombar e Intestino: Uma Conexão Inesperada e Estratégias para Alívio https://nutrimaiaralima.com.br/blog/dor-lombar-e-intestino-uma-conexao-inesperada-e-estrategias-para-alivio/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/dor-lombar-e-intestino-uma-conexao-inesperada-e-estrategias-para-alivio/#respond Thu, 21 Aug 2025 11:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2443 Será que a Dor nas Costas Vem do Intestino?

Se você sofre com dor lombar crônica, sabe como isso pode atrapalhar o dia a dia. Mas você já parou para pensar que essa dor pode estar ligada ao seu intestino? Afinal, dor nas costas a gente associa logo a músculo, coluna, má postura… Mas estudos recentes mostram que a saúde do nosso sistema digestivo pode ser um grande protagonista nesse cenário.

Isso acontece porque nosso corpo é uma verdadeira rede de conexões — e a região lombar pode “sentir” dores que na verdade vêm de dentro do nosso abdômen, do intestino e de outros órgãos. A famosa “dor referida” acontece justamente por causa dessas conexões nervosas entre órgãos internos e a coluna.

Além disso, o que você come pode fazer toda a diferença para essa dor melhorar ou piorar. Então, vamos entender como o intestino pode ser o vilão (ou o herói) da sua dor lombar e o que fazer para dar um alívio real pra essa questão.

Intestino, Inflamação e Dor Lombar — Como Tudo Isso se Conecta?

1. Por que o intestino e a lombar “conversam”?

Nosso sistema nervoso tem algo chamado “convergência viscero-somática”, ou seja: os nervos que saem do intestino e de órgãos do abdômen se conectam com os nervos que saem da coluna lombar na medula espinhal. O cérebro, na hora de interpretar a dor, pode “se confundir” e achar que a dor vem da lombar, quando na verdade ela está vindo do intestino.

Isso explica por que às vezes você sente dor nas costas, mas os exames da coluna não mostram nada de errado. Ou quando a dor não melhora com fisioterapia, remédios para musculatura ou até mesmo repouso.

2. Quais problemas intestinais podem causar dor nas costas?

Vários quadros intestinais estão ligados à dor lombar, entre eles:

  • Síndrome do Intestino Irritável (SII): com dor, inchaço, gases, prisão de ventre ou diarreia, pode gerar tensão abdominal que “puxa” para as costas.
  • Constipação e gastroenterite: o acúmulo e a inflamação no intestino geram desconforto e dor que irradiam para a lombar.
  • Aderências peritoneais: cicatrizes internas que limitam o movimento dos órgãos e causam tensão que chega até a coluna.
  • Úlceras, pancreatite e até condições graves como câncer visceral ou aneurisma da aorta: podem gerar dor na lombar que não passa com tratamentos convencionais.

3. O papel da inflamação e da dieta

Você já deve ter ouvido falar que a inflamação no corpo piora a dor, certo? Pois é, isso vale para a lombar também.

A alimentação tem tudo a ver: dietas com muita comida processada, gorduras ruins, açúcares e poucos vegetais aumentam a inflamação do intestino — e a dor na lombar pode estar associada aos reflexos dos maus hábitos alimentares.

Por outro lado, uma dieta rica em fibras, vegetais, frutas vermelhas, peixes ricos em ômega-3, açafrão, gengibre e alimentos fermentados (como iogurte e kefir) ajuda a melhorar a saúde intestinal, diminuir a inflamação e, claro, reduzir a dor.

4. Estratégias práticas para melhorar sua lombar via intestino

  • Consulte um nutricionista especializado: ele vai te ajudar a identificar alimentos que inflamam seu intestino e pioram a dor — e os que ajudam a controlar a inflamação.
  • Dieta FODMAP: para quem tem SII, uma dieta pobre em certos carboidratos fermentáveis pode reduzir gases, inchaço e dores (prescrita em casos específicos).
  • Introdução gradual de fibras: para não piorar os gases e o desconforto, aumente as fibras aos poucos e beba bastante água.
  • Uso de probióticos e prebióticos: alimentos fermentados e fibras que alimentam as bactérias boas do intestino ajudam a equilibrar a microbiota, importante para reduzir a inflamação. Ou uso de cepas de probióticos específicas.
  • Cuidado com gorduras ruins, cafeína em excesso e alimentos muito condimentados: esses podem irritar o intestino e piorar a dor.
  • Terapias complementares: manipulação visceral feita por fisioterapeutas especializados pode ajudar a aliviar a tensão causada por aderências e melhorar a mobilidade lombar.

Entendendo o Corpo Como Um Todo Para Viver Melhor

A dor lombar crônica não é só um problema da coluna — ela pode ser o sinal de algo acontecendo dentro do seu corpo, especialmente no seu intestino. Ignorar essa conexão pode fazer com que você passe por tratamentos que não trazem alívio real.

Por isso, cuidar da saúde intestinal, investir numa alimentação anti-inflamatória e buscar apoio multidisciplinar com médicos, fisioterapeutas e nutricionistas pode transformar sua qualidade de vida.

Se você sente que a dor lombar não melhora, mesmo com tratamentos tradicionais, talvez seja hora de olhar para dentro — literalmente. Experimente observar sua alimentação, hábitos e, se possível, procure um profissional que entenda essa conexão para te ajudar a encontrar um caminho mais completo para o seu bem-estar.

Quer um passo a mais? 

Agende uma consulta comigo para avaliar seu caso, verificar a saúde da sua microbiota e montar um plano alimentar sob medida para você. 

Com pequenas mudanças, dá para aliviar essa dor e viver com mais qualidade!

Forte abraço,
Nutri Mai.

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A Influência da Nutrição e do Estilo de Vida na Depressão e Ansiedade: Como Pequenas Mudanças Podem Fazer Toda a Diferença https://nutrimaiaralima.com.br/blog/a-influencia-da-nutricao-e-do-estilo-de-vida-na-depressao-e-ansiedade-como-pequenas-mudancas-podem-fazer-toda-a-diferenca/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/a-influencia-da-nutricao-e-do-estilo-de-vida-na-depressao-e-ansiedade-como-pequenas-mudancas-podem-fazer-toda-a-diferenca/#respond Fri, 15 Aug 2025 20:35:22 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2440 Você já parou para pensar que o que você come, como você dorme e até a prática de exercícios podem influenciar diretamente o seu humor e sua saúde mental? 

Pois é! A depressão e a ansiedade são desafios que muita gente enfrenta hoje em dia — e a boa notícia é que a nutrição e o estilo de vida têm um papel super importante para ajudar a prevenir e até a aliviar esses sintomas.

Aqui, vou te mostrar de forma simples como esses fatores se conectam com a nossa mente, quais alimentos e hábitos ajudam, quais atrapalham e como você pode começar a mudar sua rotina para se sentir melhor, com base em pesquisas científicas que mostram resultados reais.

Nutrição e Saúde Mental: Um Relacionamento de Mão Dupla

Nossa relação com a comida é complexa, principalmente quando falamos de emoções. Muitas vezes, quando estamos ansiosos ou tristes, acabamos buscando conforto na comida — e nem sempre escolhemos o que faz bem. O problema é que esse ciclo pode piorar nosso estado mental: comer alimentos pobres em nutrientes, muito açúcar ou gordura ruim acaba inflamando o corpo e o cérebro, o que intensifica os sintomas de ansiedade e depressão.

Por outro lado, uma alimentação saudável pode ser uma aliada poderosa para equilibrar esse ciclo e promover o bem-estar emocional. O segredo está em dar atenção para o que colocamos no prato, sem culpa, mas com consciência.

Suplementos que Podem Dar auxiliar no Humor

Além da alimentação, alguns suplementos vêm ganhando destaque na literatura científica por ajudarem no combate à ansiedade e depressão — mas sempre com acompanhamento profissional, ok?

  • Ômega-3 (EPA e DHA): Os famosos ácidos graxos do peixe têm um efeito anti-inflamatório que ajuda a reduzir os sintomas depressivos. O EPA, em especial, parece ser o “astro” nesse time. Inclusive existe um teste que realizamos para saber qual dosagem ideal de EPA e DHA que você deve iniciar a ingestão.
  • Antioxidantes: Magnésio, zinco, selênio, Coenzima Q10 e compostos como a crocina (presente no açafrão) ajudam a combater o estresse oxidativo, que prejudica as células do nosso corpo, inclusive as do cérebro. E já se sabe que o estresse oxidativo está associado a várias condições que afetam o humor.
  • Vitaminas B12 e D3: São essenciais para o funcionamento do sistema nervoso, mas a suplementação faz mais sentido quando há deficiência comprovada nos seus exames de sangue e também nas alterações genéticas que muitas pessoas apresentam.
  • Resveratrol: Encontrado na casca da uva, é um antioxidante promissor, mas ainda precisa de mais estudos para confirmar sua eficácia contra a depressão e ansiedade.

Além desses, nutrientes como triptofano (que ajuda a produzir serotonina, o hormônio do bem-estar), ferro e probióticos que mantêm a saúde do intestino também entram nessa lista.

Dietas que Fazem Bem para a Mente

Não é só um nutriente isolado que importa, mas o padrão alimentar como um todo. E um dos modelos mais estudados e comprovados para ajudar na saúde mental é a Dieta Mediterrânea.

Ela é rica em frutas, verduras, peixes gordurosos, azeite de oliva, oleaginosas e grãos integrais — alimentos cheios de nutrientes anti-inflamatórios e antioxidantes. Estudos mostram que seguir essa dieta ajuda a reduzir sintomas de depressão e ansiedade e melhora o humor.

Outras abordagens que priorizam alimentos anti-inflamatórios e balanceados também são benéficas, incluindo a Dieta DASH, embora as evidências específicas para saúde mental ainda sejam mais limitadas.

Alimentos e Hábitos que Precisamos Evitar

Assim como existem alimentos amigos da saúde mental, outros são verdadeiros vilões quando consumidos em excesso:

  • Ultraprocessados, açúcares refinados e gorduras ruins: Fast food, doces, frituras, embutidos e alimentos com muito sódio aumentam a inflamação no corpo, desregulam a microbiota intestinal e pioram os sintomas de ansiedade e depressão.
  • Cafeína em excesso: Pode causar nervosismo, insônia e até piorar a ansiedade.
  • Álcool: Apesar da sensação momentânea de relaxamento, ele é um depressor do sistema nervoso e prejudica o sono, além de agravar os sintomas de transtornos mentais.

Moderar ou evitar esses itens faz uma grande diferença na saúde do cérebro e no equilíbrio emocional.

Peso, Sono e Exercícios: Mais Que Simples Detalhes

  • Sobrepeso e obesidade: Eles têm uma relação de mão dupla com a saúde mental, pois aumentam a inflamação e desregulam hormônios que afetam o cérebro. Além disso, ansiedade e depressão podem dificultar o controle do peso. Por isso, cuidar do corpo também é cuidar da mente.
  • Sono: Dormir mal é um dos maiores vilões da saúde mental. A falta de sono afeta neurotransmissores como serotonina e dopamina, essenciais para o bem-estar. Por isso, ter uma rotina de sono regular e de qualidade é fundamental. Investigue melhor seu padrão de sono se esse é um ponto que você já percebeu que realmente afeta seu humor!
  • Exercícios físicos: Movimentar-se regularmente não só melhora o corpo, mas também a mente. A atividade física estimula a produção de hormônios da felicidade, ajuda na neurogênese (produção de novas células cerebrais) e melhora a resiliência emocional. E não precisa ser nada exagerado — uma caminhada ou uma aula de yoga já fazem diferença.

Um Convite para o Cuidado Integral

Depressão e ansiedade são condições complexas, mas que podem ser enfrentadas com uma abordagem que vai muito além dos remédios e da psicoterapia. A alimentação equilibrada, a suplementação consciente, a manutenção do peso, o sono de qualidade e a prática regular de exercícios são ferramentas essenciais que se complementam para fortalecer a saúde mental.

Por isso, cuidar da sua mente passa também por cuidar do corpo — e pequenas mudanças podem gerar grandes transformações no seu bem-estar.

Se você quer dar o primeiro passo para melhorar sua saúde mental de forma integrada e personalizada, que tal agendar uma consulta? 

Juntos, podemos avaliar seu caso e montar um plano que considere tudo isso: nutrição, estilo de vida e suporte especializado para você se sentir melhor de dentro para fora.

Vamos agendar sua consulta? Fale comigo clicando aqui e vamos começar essa jornada para uma vida mais leve, saudável e equilibrada!

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Sua alimentação está moldando seu cérebro — literalmente 🧠🍴 https://nutrimaiaralima.com.br/blog/sua-alimentacao-esta-moldando-seu-cerebro-literalmente-%f0%9f%a7%a0%f0%9f%8d%b4/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/sua-alimentacao-esta-moldando-seu-cerebro-literalmente-%f0%9f%a7%a0%f0%9f%8d%b4/#respond Fri, 25 Jul 2025 21:29:54 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2437 Quando falamos sobre saúde do cérebro, é comum pensar em quebra-cabeças, leitura, sono e talvez até suplementação. Mas o que poucos imaginam é que a alimentação tem um poder direto e estrutural sobre o cérebro — inclusive moldando literalmente regiões ligadas à memória, ao foco e ao aprendizado.

E isso não é força de expressão. Um estudo recente mostrou que o tipo de proteína que você consome pode proteger (ou acelerar o envelhecimento) de áreas essenciais do cérebro, como o hipocampo.

📍 O que é o hipocampo e por que ele importa tanto?

O hipocampo é uma estrutura localizada no lobo temporal do cérebro, responsável por armazenar memórias de curto e longo prazo, consolidar o aprendizado e regular respostas emocionais. É uma das primeiras áreas afetadas em doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e está diretamente ligada à manutenção da saúde cognitiva ao longo dos anos.

A redução do volume do hipocampo tem sido associada à perda de memória, dificuldade de concentração, piora da tomada de decisões e até sintomas depressivos.

E agora, um novo fator entra nessa equação: a proteína que você consome no seu dia a dia.

🔬 O estudo que revelou essa conexão

Pesquisadores analisaram dados de mais de 2.700 pessoas do UK Biobank, que foram acompanhadas por três anos e submetidas a exames de ressonância magnética para avaliar a saúde cerebral.

O que eles encontraram foi surpreendente:

  • Indivíduos com baixa ingestão de proteínas, especialmente as de origem animal, apresentaram redução acelerada no volume do hipocampo ao longo do tempo.
  • Já aqueles com maior consumo de proteína animal mostraram uma preservação mais significativa dessa região cerebral.

Esses resultados indicam que a proteína animal pode ter um efeito neuroprotetor de longo prazo. A explicação possível? A proteína de origem animal fornece uma combinação de aminoácidos essenciais e micronutrientes (como vitamina B12, ferro heme, colina e creatina) que participam da síntese de neurotransmissores, manutenção estrutural do cérebro e regulação de processos inflamatórios.

📚 Referências:
Zhou et al., Am J Clin Nutr, 2024. DOI: 10.1016/j.ajcnut.2024.01.003
Nishiwaki et al., J Nutr Health Aging, 2022. DOI: 10.1007/s12603-021-1717-5

🥦 E a proteína vegetal? Não é suficiente?

Calma! Não é sobre demonizar proteínas vegetais. Leguminosas, grãos e sementes são riquíssimos em fibras, fitoquímicos e diversos nutrientes essenciais. Porém, em termos de composição de aminoácidos e biodisponibilidade, as proteínas vegetais geralmente são menos completas quando comparadas às de origem animal.

Além disso, para atingir as mesmas quantidades de aminoácidos essenciais, muitas vezes é necessário um planejamento alimentar bem mais estratégico — especialmente para populações com maior demanda nutricional, como idosos, gestantes, atletas e pessoas com doenças crônicas.

Isso não significa que vegetarianos ou veganos estão em desvantagem, mas sim que o acompanhamento profissional se torna ainda mais importante para garantir que não haja déficits que impactem a função cerebral (como vitamina B12, que é praticamente exclusiva de alimentos animais).

✅ O que você pode fazer na prática?

Aqui vão ações práticas pra você começar a cuidar do seu cérebro através da alimentação:

🔹 Inclua proteína de qualidade em todas as refeições: café da manhã, almoço, lanche e jantar. Espalhar o consumo ao longo do dia ajuda na absorção e síntese proteica;

🔹 Dê atenção à variedade de fontes proteicas: ovos, frango, peixe, carne vermelha magra, iogurtes naturais, queijos brancos e leguminosas;

🔹 Aposte em nutrientes que complementam a ação da proteína:

  • Colina (gema de ovo, fígado, frango) → participa da formação de neurotransmissores;
  • Ômega-3 (salmão, sardinha, linhaça) → reduz inflamação e protege os neurônios;
  • Vitamina B12 e ferro heme → previnem declínio cognitivo;

🔹 Cuide da saúde intestinal: uma microbiota desequilibrada afeta a absorção de nutrientes fundamentais para o cérebro;

🔹 Evite dietas restritivas ou modismos alimentares sem orientação. Dietas sem proteína suficiente podem parecer inofensivas no curto prazo, mas têm impacto real na sua saúde mental e cognitiva a longo prazo.

O que você come hoje define como seu cérebro vai funcionar amanhã

A ideia de que “você é o que você come” nunca foi tão literal. Se você quer preservar sua memória, manter a capacidade de foco, clareza mental e prevenir doenças neurodegenerativas, precisa olhar para a qualidade das suas refeições.

E isso não se resume a quantidade de calorias ou número na balança: a nutrição é um investimento no seu cérebro, no seu futuro e na sua qualidade de vida.

Se você quer entender se está consumindo a quantidade e o tipo certo de proteína, se precisa ajustar sua alimentação ou prevenir possíveis déficits, conte comigo.

👉 Vamos conversar? Agende sua consulta clicando aqui e vamos construir uma estratégia nutricional inteligente, completa e pensada pra sua saúde cerebral.

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Inverno é a melhor estação para começar o projeto verão. E eu te conto o porquê! ❄️☀️ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/inverno-e-a-melhor-estacao-para-comecar-o-projeto-verao-e-eu-te-conto-o-porque-%e2%9d%84%ef%b8%8f%e2%98%80%ef%b8%8f/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/inverno-e-a-melhor-estacao-para-comecar-o-projeto-verao-e-eu-te-conto-o-porque-%e2%9d%84%ef%b8%8f%e2%98%80%ef%b8%8f/#respond Fri, 18 Jul 2025 20:06:29 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2432 Todo ano é a mesma coisa: quando os primeiros raios de sol da primavera começam a aparecer, muita gente corre pra academia, corta carboidrato da dieta e tenta emagrecer em 30 dias o que levou meses pra ganhar

Mas deixa eu te contar uma verdade que poucos falam (e que faz toda a diferença):
👉 O melhor momento pra começar o seu projeto verão é AGORA, no inverno.

Sim! A estação mais fria do ano pode ser sua maior aliada na hora de conquistar um corpo mais saudável, com menos pressa e mais resultados duradouros.

🧬 Por que o inverno é ideal?

No inverno, o corpo gasta mais energia pra manter a temperatura corporal, e isso pode aumentar ligeiramente o metabolismo — ou seja, você queima mais calorias naturalmente. Mas não adianta usar isso como desculpa pra exagerar no chocolate quente, hein? 😅

Além disso, os dias frios podem trazer uma sensação de acolhimento, mas também costumam tornar mais difícil manter uma rotina alimentar organizada. Com o clima mais introspectivo, é comum buscarmos conforto em alimentos mais calóricos, e a motivação para manter hábitos saudáveis pode diminuir.

E tem mais:

  • A exposição ao sol no inverno é menor, então muitas pessoas se sentem menos animada para pratica de exercicios então cuidar da alimentação é ainda mais importante.
  • Começar agora te dá tempo realista para conquistar resultados sem dietas radicais, efeito sanfona ou frustrações.
  • Com o tempo a seu favor, dá pra ajustar hábitos aos poucos, entender o que funciona pra você e chegar no verão com mais saúde e autoestima, não só com menos quilos.

🥗 O que dá pra começar agora?

Se você está motivado(a) e quer aproveitar o inverno pra cuidar do seu corpo e da sua saúde, aqui vão algumas sugestões práticas:

✅ Organize suas refeições da semana – evite ficar improvisando com fome;
✅ Inclua proteínas em todas as refeições, isso aumenta a saciedade e ajuda na composição corporal;
✅ Não reduza a quantidade de fibras nas refeições para se manter saciado(a), isso evita ficar buscando alimentos ou se confundir com a percepção de fome;
✅ Beba água regularmente, mesmo sem sede;muitas vezes confundimos sinais de fome com sede;
✅ Aposte em preparações quentes e saudáveis, como caldos, sopas com legumes e proteína, chás e cremes com ingredientes naturais;
✅ Movimente-se, mesmo que dentro de casa – o importante é manter o corpo ativo!

E claro: não existe corpo de verão, existe corpo saudável o ano inteiro. Mas se você deseja mudar algo em você — seja o peso, a disposição, a autoestima ou sua relação com a comida — fazer isso com planejamento e acompanhamento é o melhor caminho.

O verão começa no inverno!

Se você começar agora, em julho/agosto, terá 4 a 5 meses até o calor chegar de vez. Isso é tempo suficiente pra melhorar sua alimentação, ajustar seus hábitos, e transformar sua saúde com consistência e equilíbrio.

Você não precisa passar fome, nem cortar tudo que ama. Só precisa de um plano que funcione pra você, com orientação personalizada.

🔥 Quer transformar esse plano em realidade?
Não precisa sofrer com dietas restritivas ou soluções milagrosas. No meu guia completo eu te ensino como montar uma estratégia duradoura, simples e eficaz para conquistar resultados que realmente permanecem.

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Seu projeto verão começa agora, e eu vou te mostrar o caminho! 💪❄☀

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Microbiota Intestinal e Saúde Muscular: entenda a conexão https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-saude-muscular-entenda-a-conexao/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-saude-muscular-entenda-a-conexao/#respond Fri, 27 Jun 2025 14:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2426 Você já ouviu falar que “o intestino é nosso segundo cérebro”. Nos últimos anos a ciência foi além e mostrou que o intestino também “conversa” diretamente com os músculos. Esse diálogo, conhecido como eixo intestino‑músculo, faz com que a qualidade da sua microbiota intestinal (o conjunto de trilhões de microrganismos que habitam seu trato digestivo) influencie a força, o tamanho e a eficiência metabólica da musculatura – e vice‑versa. 

Entender esse cruzamento de informações é decisivo para quem deseja prevenir a perda de massa (sarcopenia), acelerar a recuperação após lesões ou simplesmente conquistar melhor desempenho físico.

O que é sarcopenia?

Sarcopenia é a perda progressiva de massa e força muscular, comum a partir dos 50 anos, mas que pode surgir antes em casos de sedentarismo, dietas pobres em proteína, doenças crônicas e inflamação sistêmica. Estudos de meta‑análise apontam prevalência global entre 10 % e 27 % entre adultos ≥ 60 anos. Além de elevar o risco de quedas e fraturas, a sarcopenia aumenta a chance de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e limita a independência na vida diária.

Como a microbiota se conecta com os músculos?

  1. Produção de metabólitos anabólicos – Bactérias benéficas fermentam fibras alimentares e geram ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) – butirato, propionato e acetato. Esses compostos ativam AMPK e PGC‑1α no músculo, melhorando uso de glicose e oxidação de gordura, preservando glicogênio e diminuindo inflamação.
  2. Modulação da inflamação sistêmica – Disbiose (desequilíbrio bacteriano) aumenta a permeabilidade intestinal; lipopolissacarídeos (LPS) alcançam o sangue, ativam citocinas inflamatórias (IL‑6, TNF‑α) e aceleram degradação proteica muscular.
  3. Disponibilidade de aminoácidos – Algumas cepas degradam exageradamente BCAA (leucina, isoleucina, valina) reduzindo substratos para síntese de proteína e reparo muscular.
  4. Mitocôndrias e creatina – Disbiose pode prejudicar a biogênese mitocondrial e aumentar a degradação de creatina, combustível essencial para esforço de alta intensidade.

Eixo intestino‑músculo na prática

  • Exercício + microbiota: treinos de força elevam a diversidade bacteriana; a própria contração muscular libera mioquinas (ex. IL‑15) que retroalimentam positivamente o intestino.
  • Idosos e atletas: pesquisa de 2024 mostrou que intervenções direcionadas ao microbioma (probióticos multicepa e fibras prebióticas) melhoraram força de preensão manual e velocidade de marcha em ≥ 60 anos. Em atletas de endurance, maior abundância de Veillonella foi associada a melhor tolerância ao lactato e recuperação rápida.

Estratégias nutricionais para proteger músculos via microbiota

EstratégiaEvidência & aplicação prática
Fibra prebiótica (25–38 g/d)Aveia, linhaça, banana verde e vegetais variados aumentam AGCC e reduzem inflamação.
Probióticos de qualidadeLactobacillus plantarum e Bifidobacterium longum já mostraram ganhos de força de 10 % em 8 semanas em idosos frágeis.
PolifenóisCacau, frutos vermelhos e chá verde estimulam cepas produtoras de butirato.
Ômega‑3 (EPA/DHA)Modulam permeabilidade intestinal e reforçam síntese proteica muscular.
Reduzir ultraprocessadosMenos corantes, emulsificantes e excesso de frutose = menor endotoxemia.

Dica rápida pós‑treino: combinar iogurte natural (probiótico) + aveia + frutas vermelhas oferece proteína, prebiótico e polifenóis em um único lanche funcional.

Microbiota como aliada da recuperação muscular

Lesões, cirurgias ou imobilização geram inflamação que agride tanto o tecido muscular quanto o epitélio intestinal. Protocolos de modulação microbiológica (dieta anti‑inflamatória, cepas probióticas específicas e, em casos selecionados, transplante de microbiota fecal) apresentaram redução de 25–30 % no tempo de recuperação em estudos experimentais. 

Integrar acompanhamento nutricional, exercício supervisionado e avaliação da microbiota torna‑se, portanto, um tripé decisivo.

O eixo intestino‑músculo comprova que saúde digestiva é saúde muscular. Garantir diversidade bacteriana, consumir nutrientes certos e praticar atividade física regular formam a receita comprovada para:

  • Prevenir a sarcopenia e outras doenças crônicas;
  • Potencializar a síntese proteica e o desempenho atlético;
  • Acelerar cicatrização e retorno ao treino após lesões.

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Aqui no consultório eu realizo o teste de microbiota intestinal  e usamos os resultados para criar estratégias individualizadas que protegem seus músculos hoje e no futuro.

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Forte abraço,
Nutri Mai.

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Microbiota Intestinal e Neurodesenvolvimento: o que você precisa saber! https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-neurodesenvolvimento-o-que-voce-precisa-saber/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/microbiota-intestinal-e-neurodesenvolvimento-o-que-voce-precisa-saber/#respond Tue, 24 Jun 2025 15:46:56 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2422 Nos últimos anos, a ciência tem revelado algo surpreendente: o intestino e o cérebro estão mais conectados do que imaginávamos. Essa conexão, chamada de eixo intestino-cérebro, tem mostrado que o equilíbrio da microbiota intestinal — o conjunto de trilhões de microrganismos que habitam nosso intestino — pode influenciar diretamente o comportamento, o humor, a cognição e o neurodesenvolvimento, principalmente em crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade).

Mas o que exatamente isso significa? Como a alimentação pode influenciar esse processo? E o mais importante: o que você, como pai, mãe ou cuidador, pode fazer?

Vamos entender.

🌿 O que é a microbiota intestinal?

A microbiota é composta por bactérias benéficas que participam da digestão, produção de vitaminas, regulação da imunidade e proteção contra agentes nocivos. Quando esse sistema está em equilíbrio, ele contribui para o bom funcionamento do organismo. Porém, quando há um desequilíbrio (a chamada disbiose intestinal), diversos problemas podem surgir — inclusive no cérebro.

🧬 A conexão entre intestino e cérebro

Nosso intestino produz neurotransmissores essenciais, como a serotonina (relacionada ao bem-estar) e a dopamina (importante para motivação e foco). Estima-se que cerca de 90% da serotonina do corpo seja produzida no intestino!

Além disso, o intestino se comunica com o cérebro por meio do nervo vago e através de substâncias inflamatórias. Isso significa que um intestino inflamado ou desregulado pode interferir diretamente nas funções cognitivas e comportamentais.

🧩 Microbiota e neurodiversidade

Estudos mostram que muitas crianças com TEA ou TDAH apresentam alterações na microbiota intestinal, como menor diversidade de bactérias benéficas e maior presença de espécies patogênicas. Esses desequilíbrios podem contribuir para:

  • Aumento da irritabilidade e crises sensoriais
  • Dificuldades de atenção e aprendizado
  • Ansiedade, depressão e distúrbios do sono
  • Sintomas gastrointestinais como constipação, inchaço e diarreia

Um estudo publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders demonstrou que crianças com autismo que receberam suporte nutricional e intervenção para melhora da microbiota apresentaram melhoras comportamentais significativas ao longo de 8 a 12 semanas.

🍎 Como a alimentação pode ajudar?

A boa notícia é que a nutrição tem um papel direto e poderoso na regulação da microbiota intestinal. Algumas estratégias nutricionais eficazes incluem:

✅ Incluir alimentos ricos em fibras (frutas, legumes, sementes, aveia)
✅ Utilizar prebióticos e probióticos, de forma individualizada (através da suplementação)
✅ Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcar e corantes artificiais
✅ Avaliar e remover alimentos potencialmente inflamatórios, como glúten e caseína (quando há indicação clínica – pois funcionam como opioides)
✅ Melhorar a ingestão de gorduras boas, como o ômega-3 (presente em peixes, linhaça, chia)

💡 Exemplo prático:

Imagine uma criança com TDAH que apresenta sintomas como irritabilidade, falta de foco e prisão de ventre. Após análise nutricional e exames específicos, identifica-se disbiose. Com ajustes alimentares, uso de probióticos e modulação da microbiota, em poucas semanas nota-se melhora intestinal, mais estabilidade emocional e maior atenção nas tarefas. Isso é comum em atendimentos individualizados.

A saúde do intestino vai muito além da digestão: ela impacta diretamente o cérebro, o comportamento e o desenvolvimento neurológico. Para crianças e adultos neurodivergentes, cuidar da microbiota intestinal pode representar uma verdadeira virada de chave na qualidade de vida e na evolução de sintomas.

Não existe fórmula mágica — cada pessoa é única, e por isso, a intervenção nutricional deve ser personalizada, com análise criteriosa da rotina, histórico clínico, exames e preferências alimentares.

📅 Quer transformar saúde e comportamento através da nutrição?

Agende uma consulta comigo clicando aqui, e descubra como uma alimentação estratégica pode mudar o futuro de quem você ama — ou o seu próprio.

Forte abraço,
Nutri Mai.

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É Possível Colocar o Diabetes Tipo 2 em Remissão? Descubra o Papel da Dieta Low Carb https://nutrimaiaralima.com.br/blog/e-possivel-colocar-o-diabetes-tipo-2-em-remissao-descubra-o-papel-da-dieta-low-carb/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/e-possivel-colocar-o-diabetes-tipo-2-em-remissao-descubra-o-papel-da-dieta-low-carb/#respond Wed, 04 Jun 2025 21:22:24 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2419 Se você convive com o diabetes tipo 2, provavelmente já ouviu que essa é uma condição crônica, progressiva e sem volta. Mas e se eu te dissesse que não precisa ser assim?

Nos últimos anos, evidências clínicas e metabólicas têm desafiado a ideia de que o diabetes tipo 2 é, necessariamente, uma condição progressiva e irreversível. Estudos como o DiRECT trial (Diabetes Remission Clinical Trial) demonstraram que, por meio de mudanças significativas no estilo de vida — especialmente na alimentação —, é possível alcançar remissão metabólica, caracterizada por níveis de HbA1c <6,5% sem uso de medicamentos antidiabéticos por pelo menos 3 meses. A remissão está intimamente ligada à redução do excesso de gordura hepática e pancreática, melhora da sensibilidade à insulina e recuperação parcial da função das células beta pancreáticas. Dietas com restrição de carboidratos, como a low carb, vêm ganhando destaque justamente por induzirem essas alterações fisiológicas de forma mais direta e eficaz.

Antes de tudo: o que é “remissão do diabetes”?

Remissão significa que os níveis de glicose no sangue estão controlados (HbA1c abaixo de 6,5%) sem precisar tomar medicamentos para diabetes por pelo menos três meses. Ou seja, o diabetes não está “curado”, mas está totalmente sob controle — e isso muda tudo na qualidade de vida dos pacientes.

Onde entra a low carb nessa história?

A dieta low carb consiste basicamente em diminuir a quantidade de carboidratos na alimentação — e isso faz com que o corpo passe a usar mais gordura como fonte de energia. Essa mudança pode trazer benefícios importantes:

🥦 Menos picos de açúcar no sangue depois das refeições
⚖ Perda de peso (que ajuda bastante na sensibilidade à insulina)
💊 E, em muitos casos, menos necessidade de usar remédios

Dietas com restrição de carboidratos, como a low carb (geralmente com menos de 130g/dia de carboidratos), vêm ganhando destaque por promoverem redução mais rápida da glicemia pós-prandial, menor estímulo à secreção de insulina e maior utilização de ácidos graxos como fonte energética — favorecendo o processo de oxidação lipídica e redução da resistência insulínica. Além disso, estudos sugerem que a low carb pode modular a expressão de genes envolvidos no metabolismo da glicose, além de melhorar marcadores inflamatórios, perfil lipídico e pressão arterial, sendo uma estratégia potente e segura, quando bem conduzida, para pacientes selecionados.

📊 E os estudos comprovam? Sim, e cada vez mais!
🔬 Diversas pesquisas clínicas de alta qualidade vêm acompanhando pessoas com diabetes tipo 2 que adotaram a dieta low carb como estratégia nutricional principal. Os resultados são consistentes:
Melhora significativa na função pancreática, com recuperação parcial das células β, que voltam a produzir e liberar insulina de forma mais eficiente;
Redução expressiva na necessidade de medicamentos antidiabéticos, e em muitos casos, suspensão total, sob supervisão médica;
Casos de remissão sustentada por meses ou até anos, com melhora no peso corporal, controle da glicemia, perfil lipídico (colesterol e triglicerídeos) e pressão arterial.

📌 Vale lembrar: esses resultados não acontecem da noite para o dia. A remissão depende de uma mudança consistente no estilo de vida, acompanhamento profissional e adaptações que respeitem a individualidade metabólica de cada paciente.

O que você precisa saber antes de tentar

✨ Não é uma fórmula mágica. A low carb funciona, mas precisa ser bem orientada, baseada no tipo dos fármacos utilizados, peso atual e prática de exercício — com comida de verdade, sem cair em modismos extremos.

🧑‍⚕️ Tem que ter acompanhamento. Se você usa medicamentos, mudar a alimentação por conta própria pode ser perigoso. Por isso, é essencial ter um nutricionista e seu médico acompanhando todo o processo.

🍽 Tem que ser sustentável. O plano alimentar precisa caber na sua rotina. Nada de cardápios mirabolantes que você só consegue seguir por uma semana.

Na prática do consultório…

Tenho atendido muitos pacientes que chegam cansados de tanta medicação, tantas restrições e tão pouca informação prática. Com um plano alimentar bem estruturado — e realista —, já ajudei muitos pacientes a reduzirem a hemoglobina glicada, a glicemia basal e também pré e pós prandial, emagrecer, melhorar exames e, principalmente, voltar a ter mais liberdade e saúde no dia a dia.


Pronto pra dar o primeiro passo?

Se você quer entender como a alimentação pode te ajudar a controlar o diabetes tipo 2, trazer mais qualidade de vida e longevidade, eu posso te ajudar com uma estratégia nutricional personalizada. Nada de fórmulas prontas ou restrições malucas — vamos juntos encontrar o que funciona pra você.

📲 Agende sua consulta comigo e vamos conversar!

Sua saúde pode mudar. E começa pela sua escolha de hoje. 💚

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Como planejar sua alimentação e emagrecer sem fazer dieta restritiva https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-planejar-sua-alimentacao-e-emagrecer-sem-fazer-dieta-restritiva/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-planejar-sua-alimentacao-e-emagrecer-sem-fazer-dieta-restritiva/#respond Wed, 28 May 2025 21:34:59 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2415 Você já se pegou entrando em mais uma dieta da moda esperando resultados rápidos, mas logo depois se sentiu frustrada (o), com fome constante ou desistiu no meio do caminho? Esse é um ciclo comum — e totalmente compreensível. Mas e se eu te dissesse que é possível ter resultados reais, consistentes e duradouros sem passar por dietas restritivas?

O problema das dietas restritivas

Dietas muito restritivas costumam prometer resultados rápidos, mas não levam em consideração sua individualidade, seu estilo de vida e, principalmente, sua saúde mental. Elas podem até gerar perda de peso imediata, mas quase sempre vêm acompanhadas de efeitos colaterais como:

  • Efeito sanfona
  • Ansiedade e culpa ao comer
  • Carência nutricional
  • Desmotivação e cansaço
  • Dificuldade de manter uma rotina alimentar a longo prazo

Outro ponto muito importante é que hoje em dia existe muita dificuldade entre perceber o que é Fome Emocional vs. Fome Fisiológica. Vamos entender as diferenças e por que elas Importam.

A compreensão dos tipos de fome é um passo essencial para desenvolver uma relação mais saudável com a comida. Frequentemente, confundimos a fome fisiológica (real) com a fome emocional, o que pode levar a padrões alimentares desregulados, compulsões e frustração. Entender as diferenças entre elas é fundamental para fazer escolhas mais conscientes e alinhadas com as necessidades do corpo.

O que é Fome Fisiológica?

A fome fisiológica é a fome verdadeira, aquela que surge quando o corpo precisa de energia para funcionar. Ela é regulada por mecanismos hormonais e neurológicos, envolvendo sinais do hipotálamo, variações nos níveis de glicose, grelina (hormônio da fome) e outros marcadores metabólicos.

Características da fome fisiológica:

  • Surge gradualmente, algumas horas após a última refeição.
  • Pode ser sentida no estômago como um “vazio”, ronco ou leve desconforto.
  • A pessoa está aberta a diferentes tipos de alimentos — o foco é a saciedade, não um alimento específico.
  • A sensação desaparece após comer uma quantidade adequada de comida.
  • Vem acompanhada de uma sensação de bem-estar ao comer.

O que é Fome Emocional?

A fome emocional, por outro lado, está ligada a estados afetivos como ansiedade, tristeza, tédio, estresse ou frustração. Ela busca alívio emocional por meio da comida, funcionando como uma espécie de “fuga” ou recompensa.

Características da fome emocional:

  • Surge de forma repentina e urgente, mesmo que a última refeição tenha sido recente.
  • Vem com um desejo específico por alimentos altamente palatáveis, como doces, frituras ou ultraprocessados.
  • Não é saciada com a ingestão adequada de comida; muitas vezes, continua mesmo após se sentir fisicamente cheio.
  • Pode gerar culpa ou arrependimento após comer.
  • Não está relacionada à necessidade real de energia, mas à tentativa de regular emoções.

Por que é importante reconhecer os sinais da fome fisiológica?

Saber diferenciar esses dois tipos de fome é um passo crucial para:

  • Evitar excessos e compulsões alimentares, que muitas vezes são motivadas por gatilhos emocionais, e não por necessidades fisiológicas.
  • Promover o autoconhecimento: entender os próprios padrões de comportamento é essencial para desenvolver estratégias mais saudáveis de lidar com emoções.
  • Melhorar o metabolismo e o equilíbrio energético, já que comer com base nos sinais fisiológicos favorece o funcionamento adequado do corpo.
  • Reduzir a culpa associada à alimentação: comer com consciência ajuda a resgatar o prazer de se alimentar sem julgamento.

Como praticar essa escuta do corpo?

  • Preste atenção em como a fome se manifesta: é física ou emocional?
  • Espere alguns minutos e reflita: “Eu comeria um prato de arroz, feijão e legumes agora, ou só estou com vontade de um doce?”
  • Observe seu humor, contexto e emoções antes de comer.
  • Use escalas de fome e saciedade (como de 0 a 10) para treinar a percepção corporal.

PONTO CHAVE:  Distinguir entre fome fisiológica e emocional não significa ignorar ou reprimir emoções, mas sim aprender a cuidar delas de outras formas que não envolvam necessariamente comida. Nutrir-se é mais do que comer: é atender às necessidades do corpo e da mente com consciência, presença e equilíbrio. No curso cardápio inteligente abordamos essas e outras tantas temáticas importantes para seu aprendizado nutricional

O segredo está no planejamento

Ao invés de cortar alimentos ou seguir regras rígidas, o ideal é aprender a planejar sua alimentação de forma estratégica, equilibrada e prazerosa. O planejamento alimentar permite que você:

  • Escolha alimentos saudáveis de forma consciente
  • Organize suas refeições conforme sua rotina
  • Tenha mais praticidade no dia a dia
  • Coma com mais liberdade e menos culpa
  • Conquiste resultados duradouros sem sofrimento

Chegou a hora de mudar sua relação com a comida

Pensando em ajudar você a dar esse passo de forma leve e eficiente, eu, em parceria com a Thaisa Dalmut, criamos o Cardápio Inteligente – Guia Nutricional Completo.

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Esse material foi desenvolvido com carinho e embasamento técnico para te ajudar a:

✅ Organizar sua alimentação com autonomia
✅ Ter mais praticidade nas compras e nas refeições
✅ Construir um cardápio variado, nutritivo e adaptado ao seu estilo de vida
✅ Alcançar seus objetivos sem abrir mão do prazer de comer bem

Vamos juntos encontrar o equilíbrio que funciona para você — com saúde, consciência e liberdade alimentar.

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Como a alimentação impacta o funcionamento do cérebro neurodivergente https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-a-alimentacao-impacta-o-funcionamento-do-cerebro-neurodivergente/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-a-alimentacao-impacta-o-funcionamento-do-cerebro-neurodivergente/#respond Mon, 21 Apr 2025 12:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2410 Você já parou pra pensar que o que comemos pode influenciar diretamente como o nosso cérebro funciona? Pois é. Para pessoas neurodivergentes — incluindo autistas, indivíduos com TDAH, dislexia, entre outras condições — essa relação pode ser ainda mais significativa.

Cada cérebro funciona de um jeito único. E quando falamos em neurodivergência, estamos falando de formas de pensar, sentir e perceber o mundo que se distanciam do chamado “neurotípico”. O que talvez ainda seja pouco discutido é como uma alimentação estratégica e personalizada pode ajudar a modular sintomas, melhorar a qualidade de vida e favorecer o bem-estar físico e emocional dessas pessoas.

🧠 Cérebro neurodivergente: o que muda?

Pessoas neurodivergentes frequentemente apresentam:

  • Hiperfoco ou dificuldade de concentração
  • Alterações sensoriais (sons, texturas, cheiros)
  • Problemas gastrointestinais
  • Alterações no sono e no comportamento alimentar
  • Maior sensibilidade emocional ou dificuldade na regulação emocional

Essas características podem influenciar diretamente a relação com a comida e com a rotina alimentar — e vice-versa.

🌿 O que a ciência já sabe?

Estudos recentes mostram que existe uma relação intensa entre o intestino e o cérebro — o famoso eixo intestino-cérebro. Em pessoas neurodivergentes, esse eixo pode ser mais sensível. Problemas intestinais, como disbiose (desequilíbrio da microbiota), permeabilidade intestinal e inflamação crônica, são mais comuns em autistas e em pessoas com TDAH, por exemplo.

➡ Um estudo da Frontiers in Psychiatry apontou que intervenções nutricionais podem melhorar comportamentos sociais, foco, sono e até crises sensoriais em pessoas no espectro autista.

Segundo a revisão sistemática publicada em 2024 no World Journal of Clinical Pediatrics, até 70% das pessoas com autismo apresentam algum tipo de desconforto gastrointestinal (dor, constipação, diarreia, refluxo). Além disso, é comum a presença de disbiose intestinal, inflamação crônica de baixo grau e deficiências nutricionais associadas a dietas restritivas e seletividade alimentar.

Esses fatores não apenas afetam o sistema digestivo — eles têm impacto direto sobre o comportamento, o sono, o humor e até as habilidades cognitivas​

🍽 Seletividade alimentar: desafio e oportunidade

Pessoas autistas ou com TDAH podem apresentar seletividade alimentar acentuada. Isso significa aversão a determinadas texturas, cores ou temperaturas dos alimentos. Muitos preferem alimentos crocantes, com sabor neutro ou aparência previsível. Em contrapartida, evitam vegetais cozidos, molhos misturados ou cheiros fortes.

Esse comportamento alimentar pode levar a uma dieta pouco variada, rica em carboidratos simples e pobre em nutrientes essenciais — o que agrava ainda mais sintomas gastrointestinais e comportamentais​

Nutrientes que fazem diferença no cérebro neurodivergente

✅ Alimentos que ajudam:

  • Ômega-3 (peixes, sementes, óleo de peixe): anti-inflamatório, melhora sinapses, atenção e regulação emocional
  • Fibras e prebióticos: modulam microbiota, reduzem inflamação intestinal
  • Vitaminas do complexo B (B6, B12, folato): essenciais para neurotransmissores como serotonina e dopamina
  • Ferro, zinco e magnésio: relacionados à cognição, foco e imunidade
  • Antioxidantes naturais (frutas vermelhas, cúrcuma, cacau): protegem contra o estresse oxidativo cerebral

❌ Alimentos que podem piorar os sintomas:

  • Açúcar em excesso: aumenta inflamação, piora hiperatividade e oscilações de humor
  • Corantes e aditivos artificiais: associados ao agravamento de sintomas comportamentais
  • Glúten e caseína: em alguns casos, contribuem para inflamação intestinal e alteração no eixo intestino-cérebro​

💊 Suplementação e dietas específicas

A revisão também destacou o papel da suplementação com vitaminas (como D, B12, ferro, zinco) e ácidos graxos essenciais. Quando a alimentação não dá conta, os suplementos podem ser aliados importantes — desde que acompanhados por profissionais.

Dietas como a cetogênica, o protocolo GAPS, a SCD (Specific Carbohydrate Diet), e dietas sem glúten e caseína podem ser testadas com critério, sempre com acompanhamento individualizado, pois não funcionam igualmente para todos e podem não aliviar os principais sintomas relatos pelo paciente de primeira tentativa. Muitas vezes o cuidado da microbiota antes de iniciar qualquer protocolo pode ser o caminho mais assertivo.

Por fim…

A alimentação pode ser uma grande aliada no cuidado com o cérebro neurodivergente. Ela pode ajudar a equilibrar o organismo ajudando no processo de detoxificação, melhora da imunidade, melhora na taxa de absorção intestinal que muitas vezes está prejudicada, melhorar a energia, o foco ao repor nutrientes essenciais, o sono e até o bem-estar emocional.

Quando o corpo está nutrido de forma inteligente, tudo funciona melhor — inclusive o cérebro.

🌱 Se você (ou alguém que você ama) é neurodivergente e sente que a alimentação pode estar impactando o dia a dia, eu posso te ajudar com um plano individualizado e com foco em saúde no longo prazo para o paciente, bem como na sua melhoria de qualidade de vida.

📆 Agende sua consulta comigo e vamos construir uma rotina alimentar mais leve, nutritiva e adaptada à sua realidade ou de quem você ama.

Vai ser um prazer te acompanhar nessa jornada!

Forte abraço,
Nutri Mai.

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O papel do intestino na performance esportiva: mais importante do que você imagina! https://nutrimaiaralima.com.br/blog/o-papel-do-intestino-na-performance-esportiva-mais-importante-do-que-voce-imagina/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/o-papel-do-intestino-na-performance-esportiva-mais-importante-do-que-voce-imagina/#respond Tue, 15 Apr 2025 21:01:58 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2407 Você treina direitinho, cuida da alimentação, suplementa, dorme bem… mas sente que seu rendimento ainda não está no topo? Talvez a resposta esteja em um lugar que pouca gente olha: o intestino! Sim, ele pode ser o verdadeiro game changer (virada do jogo) na sua performance esportiva.

A maioria das pessoas associa o intestino só à digestão. Mas ele é muito mais do que isso. 

É lá que mora grande parte da sua imunidade, ocorre a produção de neurotransmissores como a serotonina, e também é onde se absorve tudo que você consome — ou seja, se ele não estiver funcionando bem, nem o melhor suplemento do mundo vai fazer efeito.

🧬 O intestino como segundo cérebro

Você já deve ter ouvido essa expressão, né? O intestino é chamado de segundo cérebro porque abriga o sistema nervoso entérico, com mais de 100 milhões de neurônios! Ele se comunica diretamente com o cérebro por meio do chamado eixo intestino-cérebro, e isso impacta diretamente o seu humor, foco, energia e até motivação pra treinar.

E mais: cerca de 90% da serotonina (o famoso “hormônio do bem-estar”) é produzida no intestino. Um intestino desregulado pode significar mais ansiedade, desânimo e queda de rendimento físico e mental.

🏋️‍♂️ Performance começa na absorção

Não adianta investir em whey, creatina, cafeína e tudo mais se seu intestino não está absorvendo direito os nutrientes. Inflamações intestinais — mesmo que silenciosas — podem causar uma baixa biodisponibilidade dos nutrientes. Isso significa que você pode até estar comendo bem, mas seu corpo não está aproveitando tudo.

➡ Um estudo publicado no Journal of the International Society of Sports Nutrition mostrou que atletas com microbiota intestinal saudável apresentaram melhor recuperação muscular e menor tempo de fadiga após treinos intensos.

🥦 Alimentos que ajudam (ou atrapalham)

Se o objetivo é melhorar o desempenho, você precisa cuidar da sua microbiota intestinal. Aqui vão algumas dicas práticas:

Alimentos aliados:

  • Vegetais ricos em fibras (como brócolis, couve, cenoura)
  • Probióticos naturais (kefir, kombucha, iogurte natural, chucrute)
  • Prebióticos (banana verde, aveia, vegetais e fibras de maneira geral)
  • Água! A desidratação impacta diretamente na digestão

Alimentos vilões:

  • Açúcares refinados e ultraprocessados
  • Álcool em excesso
  • Glúten e lactose (em alguns casos, podem agravar inflamações)

🚨 Sintomas de que seu intestino pode estar te sabotando

  • Gases e inchaço frequentes, arrotos e sensação de empachamento (lentidão na digestão)
  • Cansaço persistente
  • Queda na imunidade
  • Mau humor ou ansiedade
  • Dificuldade para ganhar massa ou perder gordura

Se você se identificou com algum desses sintomas, é hora de olhar com mais carinho pra sua saúde intestinal.

Cuidar do intestino é tão importante quanto treinar pesado e comer “limpo”. 

Ele é o alicerce da sua saúde e da sua performance. Quando o intestino está equilibrado, o corpo responde melhor aos treinos, o metabolismo acelera, a imunidade sobe, e até o foco e a motivação melhoram.

Agora me conta: será que não está na hora de incluir o seu intestino na sua estratégia de alta performance? 😉

Se você quer entender melhor como ajustar sua alimentação, escolher os suplementos certos e cuidar da sua saúde de dentro pra fora, eu posso te ajudar! Se você já testou vários protocolos e ainda nada está dando certo talvez seja o momento de investigar sua microbiota com testes específicos que analisam o perfil de bactérias que colonizam seu intestino 💚

📆 Agende sua consulta comigo e vamos juntos elevar seu desempenho ao próximo nível começando pela melhoria do seu intestino.


É só clicar nesse link

Te espero!

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Ansiedade e Sono: Como Melhorar a Qualidade do Descanso? https://nutrimaiaralima.com.br/blog/ansiedade-e-sono-como-melhorar-a-qualidade-do-descanso/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/ansiedade-e-sono-como-melhorar-a-qualidade-do-descanso/#respond Mon, 24 Mar 2025 14:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2317 A qualidade do sono é essencial para a saúde física e mental, mas muitas pessoas enfrentam dificuldades para dormir devido à ansiedade. O estresse e as preocupações diárias podem prejudicar o descanso, levando a noites mal dormidas e a um ciclo vicioso de fadiga e ansiedade.

Neste conteúdo, vou te explicar a relação entre ansiedade e sono, discutindo como a falta de descanso afeta o corpo e a mente. Além disso, vou apresentar algumas estratégias naturais e tratamentos eficazes para melhorar a qualidade do sono e reduzir os impactos da ansiedade.

A Relação Entre Ansiedade e Sono

A ansiedade é uma resposta natural do organismo ao estresse, mas quando se torna crônica, pode impactar diversas funções do corpo, incluindo o sono. Pessoas ansiosas frequentemente enfrentam dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo, devido a pensamentos acelerados, preocupações excessivas e um estado constante de alerta.

A privação do sono, por sua vez, aumenta os níveis de cortisol (hormônio do estresse), agravando os sintomas da ansiedade. Isso cria um ciclo prejudicial: quanto mais ansioso, pior o sono; quanto pior o sono, mais ansioso o indivíduo pode se tornar.

Consequências da Falta de Sono na Saúde

Dormir mal afeta não apenas o bem-estar mental, mas também a saúde física. Entre as principais consequências da privação do sono, destacam-se:

  • Diminuição da concentração e da memória
  • Aumento da irritabilidade e do estresse
  • Risco elevado de doenças cardiovasculares
  • Baixa imunidade
  • Aumento do apetite e ganho de peso

Por isso, encontrar maneiras de reduzir a ansiedade e melhorar o sono é fundamental para uma vida mais saudável e equilibrada.

Estratégias Naturais Para Melhorar o Sono e Reduzir a Ansiedade

  1. Criação de uma Rotina Noturna
    Manter horários regulares para dormir e acordar ajuda a regular o relógio biológico, facilitando o processo de adormecer.
  2. Redução da Exposição à Luz Azul
    Dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, emitem luz azul, que inibe a produção de melatonina, o hormônio do sono. Evitar telas pelo menos uma hora antes de dormir pode melhorar a qualidade do descanso.
  3. Alimentação Adequada
    Alguns alimentos favorecem o relaxamento e o sono, como:
  • Bananas (ricas em magnésio e triptofano)
  • Chás calmantes (camomila, erva-cidreira, valeriana)
  • Aveia e abacate (auxilia na produção de melatonina)
  1. Exercícios Físicos Regulares
    Praticar atividades físicas libera endorfinas e reduz os níveis de estresse. No entanto, evite exercícios intensos à noite, pois podem aumentar a adrenalina e dificultar o sono.
  2. Técnicas de Relaxamento e Mindfulness
    Práticas como meditação, respiração profunda e ioga ajudam a reduzir a ansiedade e preparar o corpo para um sono mais tranquilo.

Tratamentos Eficazes Para Melhorar o Sono e Controlar a Ansiedade

  1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
    A TCC é uma abordagem comprovada para tratar a insônia e a ansiedade. Ela ajuda a modificar padrões de pensamento negativos que interferem no sono.
  2. Suplementação Natural
    O uso de suplementos como melatonina, magnésio e L-teanina pode auxiliar na indução do sono e no controle da ansiedade.
  3. Acompanhamento Médico e Psicológico
    Em casos mais severos, pode ser necessário o uso de medicamentos prescritos por um profissional de saúde. Um acompanhamento especializado pode ajudar a encontrar a melhor abordagem para cada caso.

A relação entre ansiedade e sono é complexa, mas com as estratégias certas, é possível melhorar significativamente a qualidade do descanso. Criar hábitos saudáveis, adotar técnicas de relaxamento e buscar acompanhamento profissional são passos essenciais para um sono reparador e uma mente mais tranquila.

Se você tem dificuldades para dormir ou sente que a ansiedade está afetando sua qualidade de vida, agende uma consulta e vamos encontrar a melhor estratégia para você.

Caso use medicamentos controlados evite iniciar o uso de suplementos sem acompanhamento profissional, alguns podem interferir com o horário da sua medicação.

Juntos, podemos encontrar a melhor solução para você!

Durma bem e cuide da sua saúde mental!

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Nutrição Personalizada: A Chave para Prevenir Doenças Crônicas https://nutrimaiaralima.com.br/blog/nutricao-personalizada-a-chave-para-prevenir-doencas-cronicas/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/nutricao-personalizada-a-chave-para-prevenir-doencas-cronicas/#respond Sat, 22 Mar 2025 17:05:34 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2313 A nutrição sempre desempenhou um papel essencial na manutenção da saúde e na prevenção de doenças. No entanto, as dietas convencionais costumam adotar uma abordagem generalizada, ignorando as necessidades individuais de cada pessoa. Com os avanços da ciência e da tecnologia, surge a personalização nutricional, um conceito inovador que leva em consideração fatores genéticos, metabólicos, estilo de vida e histórico individual para criar planos alimentares altamente eficazes.

Neste conteúdo, explicarei como a individualização nutricional pode ajudar na prevenção de doenças crônicas, discutindo seus benefícios, abordagens e exemplos práticos de aplicação.

O que é a personalização nutricional?

A personalização nutricional é um conceito baseado na adaptação da alimentação de acordo com as características individuais de cada pessoa. Isso inclui fatores como:

  • Genética: Testes genéticos podem identificar predisposições a doenças e como o corpo metaboliza determinados nutrientes.
  • Metabolismo: Cada pessoa tem uma taxa metabólica única, influenciada por idade, gêneros, níveis hormonais e estilo de vida.
  • Microbiota intestinal: A composição das bactérias intestinais influencia a absorção de nutrientes e a saúde digestiva.
  • Histórico médico: Doenças preexistentes, como diabetes e hipertensão, exigem abordagens alimentares específicas.

A relação entre nutrição e doenças crônicas

As doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e obesidade, bem como as doenças neurodegenerativas (alzheimer e parkinson) estão fortemente ligadas à alimentação inadequada. Dietas ricas em alimentos ultraprocessados, gorduras trans e açúcar aumentam significativamente os riscos dessas condições.

A personalização nutricional pode ajudar na prevenção dessas doenças por meio de:

  • Equilíbrio glicêmico: Ajustar a quantidade de carboidratos e fibras de acordo com a necessidade individual ajuda a prevenir o diabetes tipo 2 e as doenças neurodegenerativas.
  • Redução da inflamação: Uma dieta rica em antioxidantes e ácidos graxos essenciais pode reduzir a inflamação crônica.
  • Melhora da saúde cardiovascular: O consumo adequado de ômega-3, fibras e gorduras saudáveis reduz o risco de doenças do coração.

Abordagens da personalização nutricional

  1. Nutrigenômica: Estuda como os genes influenciam a resposta do corpo aos nutrientes. Por exemplo, algumas pessoas possuem menor capacidade de metabolizar a cafeína ou o ácido fólico.
  2. Nutrigenética: Investiga como a alimentação pode modular a expressão dos genes, prevenindo doenças crônicas.
  3. Monitoramento da microbiota intestinal: Testes podem identificar qual perfil bacteriano do paciente predominante e entender a relação da microbiota com os sinais e sintomas, auxiliando na precisão de quais alimentos devem ser ingeridos em maior quantidade para promover o crescimento de bactérias benéficas para o organismo.

Exemplos de personalização nutricional na prática

  1. Paciente com histórico familiar de diabetes tipo 2: Com base em exames genéticos e metabólicos, recomenda-se uma dieta de baixo índice glicêmico, rica em fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis.
  2. Indivíduo com intolerância ao glúten: A eliminação do glúten pode auxiliar na redução do risco de doenças auto imune, como tireoidite de hashimoto, artrite reumatóide, lupus psoríase, entre outras .
  3. Atleta de alto rendimento: A dieta é ajustada de acordo com a predominância das fibras musculares, capacidade antioxidante e inflamatória do atleta, bem como personalização de suplementos de acordo com a resposta do teste genético, bem como estratégias para otimizar a recuperação muscular e o desempenho.

A personalização nutricional representa um dos avanços mais promissores na ciência da alimentação e saúde. Ao considerar fatores individuais, como genética, metabolismo e estilo de vida, é possível desenvolver planos alimentares altamente eficazes na prevenção e controle de doenças crônicas.

Adotar uma abordagem personalizada na nutrição não apenas melhora a qualidade de vida, mas também reduz significativamente o risco de complicações de saúde no longo prazo.

Que tal começar sua jornada rumo a uma alimentação realmente adaptada às suas necessidades? 

Agende uma consulta comigo clicando aqui e descubra quais testes podem ser feitos e como a personalização nutricional pode transformar sua saúde!

Vamos nessa?

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Alimentos que ajudam no equilíbrio do humor para quem tem transtorno bipolar! https://nutrimaiaralima.com.br/blog/alimentos-que-ajudam-no-equilibrio-do-humor-para-quem-tem-transtorno-bipolar/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/alimentos-que-ajudam-no-equilibrio-do-humor-para-quem-tem-transtorno-bipolar/#respond Wed, 26 Feb 2025 21:01:53 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2171 Você já percebeu como a alimentação pode influenciar diretamente no seu humor? Para quem tem transtorno bipolar, essa relação é ainda mais forte! Os alimentos que consumimos impactam a produção de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, que são fundamentais para a estabilidade emocional.

Se você convive com o transtorno bipolar ou conhece alguém que tem esse diagnóstico, continue lendo esse blog! 

Neste conteúdo vou abordar sobre os alimentos que podem ajudar a melhorar sua saúde e contribuir para uma melhor qualidade de vida.

Por que a alimentação afeta o humor?

Nosso corpo é uma verdadeira máquina bioquímica e, assim como um carro precisa do combustível certo para rodar bem, nosso cérebro também precisa dos nutrientes adequados para funcionar corretamente. A falta de determinados nutrientes pode agravar oscilações de humor e até comprometer o tratamento medicamentoso do transtorno bipolar.

Mas a boa notícia é que você pode melhorar sua saúde emocional fazendo escolhas alimentares inteligentes!

Os melhores alimentos para o equilíbrio do humor

Agora que você já entendeu a importância da alimentação, vamos direto ao ponto: quais alimentos podem ajudar a estabilizar o humor?

1. Peixes gordurosos (salmão, sardinha e atum)

Esses peixes são ricos em ômega-3, uma gordura essencial para o funcionamento cerebral. Estudos mostram que o consumo regular de ômega-3 pode ajudar a reduzir sintomas depressivos e estabilizar o humor. Se os peixes não fazem parte do seu cardápio, vale investir em sementes de linhaça e chia, que também são boas fontes desse nutriente.

2. Ovos: pequenos, mas poderosos!

Os ovos são fonte de colina, um nutriente essencial para a memória e a saúde cerebral. Além disso, eles contêm vitaminas do complexo B, que ajudam na regulação do sistema nervoso.

3. Chocolate amargo

O chocolate amargo (com pelo menos 70% de cacau) é rico em flavonoides e magnésio, ajudando a reduzir o estresse oxidativo, já comprovado ser elevado em pacientes com bipolaridader. Mas cuidado: nada de exagerar na dose! Uma pequena porção já é suficiente para obter seus benefícios.

4. Verduras de folhas escuras (espinafre, couve, agrião)

Ricas em magnésio e ácido fólico, essas verduras ajudam na produção de serotonina, o neurotransmissor do bem-estar. Uma alimentação pobre em magnésio pode agravar os sintomas de ansiedade e depressão.

5. Nozes e castanhas: lanches que fazem bem ao cérebro

Essas oleaginosas são fontes de triptofano, um aminoácido que ajuda na produção de serotonina. Uma pequena porção por dia já pode fazer diferença na sua saúde!

6. Bananas: a fruta do bom humor

As bananas contêm triptofano, vitamina B6 e potássio, ajudando a manter a energia e o equilíbrio desse aminoácido ao longo do dia.

7. Chá de camomila e erva-cidreira

Se você tem dificuldades para relaxar, experimente um chá de camomila ou erva-cidreira. Eles possuem propriedades calmantes que ajudam a reduzir a ansiedade e a melhorar a qualidade do sono, mas não dispensam o uso de medicações.

O que evitar?

Assim como alguns alimentos ajudam no equilíbrio do humor, outros podem piorar os sintomas do transtorno bipolar. Evite:

🟥 Açúcar em excesso: pode causar picos e quedas bruscas de energia, impactando também oscilações no humor. 

🟥 Cafeína em excesso: pode aumentar a ansiedade e prejudicar o sono. 

🟥 Bebidas alcoólicas: interferem na produção de neurotransmissores e na eficácia das medicações.

Pequenas mudanças, grandes resultados!

Adotar uma alimentação equilibrada pode ser uma grande aliada para quem tem transtorno bipolar. Pequenas mudanças no cardápio, como incluir peixes, oleaginosas e vegetais verdes escuros, já podem fazer uma grande diferença na saúde mentall.

Se você deseja melhorar sua alimentação e aprender mais sobre como os alimentos impactam sua saúde mental, clique aqui e agende uma consulta comigo agora mesmo.

Vamos nessa?

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Deficiências nutricionais comuns em pessoas com Transtorno Bipolar e como corrigi-las https://nutrimaiaralima.com.br/blog/deficiencias-nutricionais-comuns-em-pessoas-com-transtorno-bipolar-e-como-corrigi-las/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/deficiencias-nutricionais-comuns-em-pessoas-com-transtorno-bipolar-e-como-corrigi-las/#respond Wed, 19 Feb 2025 20:47:08 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=2097 A relação entre nutrição e saúde mental é direta, uma vez que o cérebro necessita de uma variedade de nutrientes para manter sua estrutura e funções normais. Esses nutrientes incluem lipídios, vitaminas, macro e microelementos, cofatores antioxidantes e agentes neurotróficos. Diante disso, a nutrição pode influenciar tanto a origem quanto a progressão de transtornos mentais, tornando-se, assim, um alvo promissor para intervenções terapêuticas. Pequenas mudanças na dieta, como a inclusão de nutrientes adequados, podem resultar em uma melhora considerável no bem-estar dos pacientes com transtorno bipolar.

Se você tem transtorno bipolar ou conhece alguém que tem, já deve ter percebido como a alimentação pode influenciar o humor, a energia e até a qualidade do sono. 

O que muitas pessoas não sabem é que algumas deficiências nutricionais podem piorar os sintomas, tornando as oscilações de humor mais intensas e dificultando o tratamento. 

A boa notícia? Com os ajustes certos na alimentação, é possível equilibrar esses nutrientes e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida!

Por que prestar atenção na alimentação?

Nosso corpo precisa de uma série de vitaminas e minerais para funcionar bem – e isso inclui o cérebro! Quando há falta de certos nutrientes, os neurotransmissores (como serotonina e dopamina) não trabalham como deveriam, aumentando a chance de oscilações emocionais, fadiga mental e até ansiedade. 

No transtorno bipolar, essa relação entre nutrição e saúde mental é ainda mais forte, já que a estabilidade do humor depende de um bom funcionamento do organismo como um todo.

Vamos dar uma olhada nos principais nutrientes que podem estar em falta e como corrigir isso?

1. Ômega-3: O “combustível” do cérebro

O ômega-3 é uma gordura essencial para a saúde do cérebro, ajudando na comunicação entre os neurônios e reduzindo inflamações. Estudos mostram que pessoas com transtorno bipolar tendem a ter níveis mais baixos desse nutriente, o que pode aumentar episódios depressivos e maníacos.

Onde encontrar? Peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum), sementes de linhaça e chia, nozes e suplementos de ômega-3.

Dica extra: Se você não consome muito peixe, investir em um suplemento de óleo de peixe pode ser uma ótima estratégia! Cuidar para que o somatório de EPA e DHA chegue perto de 1g.

2. Magnésio: O mineral do relaxamento

O magnésio ajuda a regular o sistema nervoso, reduzindo a ansiedade e promovendo um sono melhor. A falta desse mineral pode estar associada a episódios mais intensos de irritabilidade e insônia em pessoas com transtorno bipolar.

Onde encontrar? Folhas verdes escuras (espinafre, couve), amêndoas, castanhas, abacate e chocolate amargo (70% cacau ou mais!).

Dica extra: Um chá de camomila com um punhado de castanhas antes de dormir pode ajudar no relaxamento e melhorar a qualidade do sono.

3. Vitaminas do Complexo B: Energia e sintomas depressivosl

As vitaminas B6, B9 (ácido fólico) e B12 são essenciais para a produção de neurotransmissores como serotonina e dopamina. Baixos níveis dessas vitaminas podem contribuir para fadiga, sintomas depressivos e até dificuldades cognitivas.

Onde encontrar? Carnes magras, ovos, levedura nutricional, grãos integrais, feijão e vegetais de folhas verdes.

Dica extra: Se você segue uma dieta vegetariana ou vegana, fique atento aos níveis de B12 no seu sangue e considere suplementação, já que essa vitamina é encontrada principalmente em alimentos de origem animal.

4. Zinco: Para um cérebro mais equilibrado

O zinco é um mineral essencial para o sistema imunológico e para a regulação do humor. Baixos níveis estão ligados ao aumento da irritabilidade e dificuldade de concentração.

Onde encontrar? Carnes, ostras, sementes de abóbora, castanhas e leguminosas.

Dica extra: Uma vitamina com banana, iogurte natural e sementes de abóbora pode ser uma excelente forma de incluir mais zinco no seu dia a dia!

5. Vitamina D: O sol como aliado do bem-estar

A vitamina D desempenha um papel crucial na saúde mental, regulando a produção de serotonina. Muitas pessoas com transtorno bipolar apresentam deficiência dessa vitamina, principalmente quem passa pouco tempo ao ar livre.

Onde encontrar? A principal fonte é a exposição ao sol (pelo menos 15 a 20 minutos diários), além de peixes gordurosos, ovos e cogumelos.

Dica extra: Se você mora em locais com pouca exposição solar, converse com um profissional sobre a necessidade de suplementação.

Tabela – Mecanismos e benefícios clínicos preliminares de terapias baseadas em nutrientes no transtorno bipolar.

TratamentoMecanismoBenefício
Ácidos graxos n−3Atenua a superatividade das vias de transdução de sinal celularMelhora a depressão
InositolControla a concentração de cálcio intracelular e modula a atividade da serotoninaMelhora a depressão, reduz a psoríase induzida por lítio
ColinaFacilita a conversão de 5-hidroxitriptofano em serotoninaMelhora a mania no transtorno bipolar de ciclagem rápida
MagnésioFacilita a conversão de 5-hidroxitriptofano em serotoninaMelhora a agitação e a mania
CromoMetaboliza glicose e gordura, produz neurotransmissoresMelhora a depressão atípica
FolatoProduz S-adenosilmetionina (cofactor enzimático) e glóbulos vermelhos saudáveisMelhora a depressão
TriptofanoA redução no triptofano plasmático provoca uma consequente redução na síntese e liberação de serotonina no cérebroMelhora a mania

A alimentação pode ser sua aliada!

Cuidar da nutrição é uma estratégia fundamental para quem tem transtorno bipolar. Pequenos ajustes na alimentação podem fazer uma grande diferença na estabilidade do humor, na energia e na qualidade de vida.

A relação entre dieta e saúde mental é algo que não se pode ignorar, especialmente quando se considera o impacto profundo que os hábitos alimentares podem ter no bem-estar emocional do paciente. Estudos como o de Tolkien, Bradburn e Murgatroyd (2018) destacam que seguir uma dieta pró-inflamatória aumenta em 1,4 vezes a probabilidade de diagnóstico de depressão ou de sintomas depressivos. Isso significa que, ao consumir alimentos ricos em componentes inflamatórios, como alimentos processados, aumenta-se o risco de desenvolver depressão.

Mas, o que se pode fazer com essa informação? Uma das estratégias mais eficazes para melhorar a saúde mental pode estar no prato. Pesquisas mostram que aderir a uma dieta anti-inflamatória, como a dieta mediterrânea, está associada a um menor risco de sintomas depressivos (Tolkien; Bradburn; Murgatroyd, 2018). Ou seja, ao priorizar alimentos frescos, como frutas, vegetais, nozes e peixes, o paciente não só melhora sua saúde física, mas também pode dar um passo importante na prevenção e no tratamento da depressão.

Outro ponto relevante é que o consumo de alimentos pró-inflamatórios pode ativar o sistema imunológico inato, gerando inflamação de baixo grau e contribuindo para doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e transtornos de saúde mental (Tolkien; Bradburn; Murgatroyd, 2018). Por isso, ao melhorar a dieta, o paciente não apenas cuida do seu corpo, mas também da mente.

Além disso, vale destacar que o estado da saúde mental também pode influenciar as escolhas alimentares. Em situações de estresse, é comum recorrer a alimentos processados e evitar opções mais saudáveis, como frutas e vegetais (Tolkien; Bradburn; Murgatroyd, 2018). Isso cria um ciclo vicioso, onde uma dieta inflamatória alimenta a depressão, que por sua vez leva a escolhas alimentares ainda menos saudáveis.

Portanto, ao fazer mudanças na dieta, acompanhado por um profissional, o paciente passa a ter controle de um aspecto fundamental do seu bem-estar emocional. Estudos recentes reforçam que intervenções dietéticas, como a adoção da dieta mediterrânea, podem reduzir significativamente os sintomas depressivos e até melhorar a qualidade de vida em termos de saúde mental (Ventriglio et al., 2020). 

Se você sente que sua alimentação pode estar influenciando seu bem-estar mental, que tal buscar orientação personalizada? Um plano alimentar equilibrado pode ajudar a melhorar sua saúde mental e emocional de forma natural! 😊

📅 Agende uma consulta e descubra como a nutrição pode transformar sua vida!

Vamos nessa?

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Dieta X Bem-Estar: como aproveitar o verão sem neura com a balança https://nutrimaiaralima.com.br/blog/dieta-x-bem-estar-como-aproveitar-o-verao-sem-neura-com-a-balanca/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/dieta-x-bem-estar-como-aproveitar-o-verao-sem-neura-com-a-balanca/#respond Mon, 20 Jan 2025 14:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1480 Verão, sol, praia, piscina, roupas leves e, claro, muitas oportunidades para curtir a vida ao ar livre. Mas, junto com essa estação maravilhosa, às vezes sofremos pressões estéticas de estarmos sempre em forma . É tanta neura com a balança que muitas vezes esquecemos o mais importante: o nosso bem-estar.

Se você é do time que já pensa em dietas mirabolantes e restrições exageradas só de ouvir a palavra “verão”, calma lá! Este conteúdo aqui é pra você. 

Vamos conversar sobre como aproveitar essa estação de maneira leve, equilibrada e sem neuras.

Entendendo o Equilíbrio entre Dieta e Bem-Estar

Primeiro de tudo: você não precisa passar fome nem abrir mão de tudo que gosta para se sentir bem no verão.

Uma alimentação equilibrada é sobre encontrar o ponto de equilíbrio entre o que é prazeroso e o que é saudável. Isso significa que dá, sim, para aproveitar aquele churrasquinho ou açaí na beira da praia, desde que também haja espaço para alimentos que nutram seu corpo e te dão energia.

Lembre-se: não existe corpo de verão perfeito. O corpo ideal é aquele que está saudável e te permite viver bem.

Dicas para Curtição Saudável no Verão

Para te ajudar a equilibrar o bem-estar com a balança, aqui vão algumas dicas práticas:

  1. Hidrate-se! O calor do verão faz com que nosso corpo perca mais líquidos, então beber água é essencial. Se água pura não é sua praia, experimente chás gelados, água saborizada com frutas ou água de coco (se precisar de ideias e receitas não deixe de nos pedir).
  2. Aproveite os alimentos da estação Verão é época de frutas deliciosas como manga, abacaxi, melancia e maracujá. Inclua essas opções nas suas refeições e lanches. Elas são refrescantes, ricas em nutrientes e ajudam a manter a saciedade.
  3. Não pule refeições Mesmo que esteja curtindo o dia na praia ou na piscina, tente manter uma rotina alimentar. Leve snacks saudáveis, como castanhas, frutas ou barrinhas caseiras, para evitar longos períodos de jejum.
  4. Escolha opções leves para os dias quentes Saladas coloridas, sucos naturais e grelhados são ótimos aliados. Eles ajudam a manter a disposição e não pesam no estômago.
  5. Permita-se sem culpa Quer tomar um sorvete ou comer um petisco diferente? Sem problemas! O segredo é não transformar isso em regra e aproveitar sem exageros.
  6. Mexa-se ao ar livre O verão é perfeito para caminhar na praia, jogar frescobol ou nadar. Atividade física não precisa ser um sacrifício, pode ser pura diversão.

Por Quê Fugir das Dietas Restritivas

As dietas da moda prometem resultados rápidos, mas geralmente vêm acompanhadas de efeitos colaterais como fraqueza, irritabilidade e até compulsão alimentar.

Além disso, dietas restritivas podem prejudicar seu metabolismo a longo prazo, dificultando ainda mais a perda de peso no futuro. O que realmente funciona é a reeducação alimentar, onde você aprende a fazer escolhas inteligentes sem abrir mão de momentos prazerosos.

Estratégias nutricionais que podem ser adotadas

Podemos, sim, adotar estratégias nutricionais específicas para aproveitar o verão de forma saudável e atingir nossos objetivos, desde que feitas com equilíbrio e sem extremismos. Abordagens como low carb, periodização de carboidratos ajustada para os dias ou horários próximos aos treinos, e até uma leve restrição calórica podem ser eficazes, desde que respeitem as necessidades do corpo e as preferências individuais.

O importante é evitar restrições severas, que podem aumentar o risco de compulsões alimentares e prejudicar a relação com a comida. A chave está em personalizar as estratégias, mantendo o prazer e a sustentabilidade a longo prazo.

Curta o Verão com Leveza e Bem-Estar

A chave para um verão sem neuras é entender que a saúde é muito mais do que um número na balança. Trate seu corpo com carinho, alimente-se de forma equilibrada e aproveite cada momento dessa estação.

E se você sente que precisa de ajuda para encontrar esse equilíbrio ou quer uma alimentação personalizada para aproveitar o verão de forma saudável, eu posso te ajudar!

Agende uma consulta comigo clicando aqui que juntos vamos criar uma estratégia alimentar que combine com sua rotina, seus objetivos e, claro, com seu verão!

Vamos nessa?

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Como retomar a rotina alimentar após as festas de fim de ano https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-retomar-a-rotina-alimentar-apos-as-festas-de-fim-de-ano/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-retomar-a-rotina-alimentar-apos-as-festas-de-fim-de-ano/#respond Tue, 14 Jan 2025 19:52:54 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1475 Época de celebração, reencontros e, claro, muita comida gostosa. Quem aí não comeu  àquele churrasco em família,  panetone recheado ou uma torta ou pudim da avó? 

É comum sair da linha um pouquinho nesse período, mas agora que as festas ficaram para trás, é hora de pensar em retomar a rotina alimentar. 

E eu estou aqui para te ajudar nesse processo de forma leve e descomplicada. Vamos lá?

1. Não se culpe pelos excessos

Primeiro passo: respira fundo e deixa a culpa de lado. Todo mundo merece aproveitar esses momentos especiais sem se martirizar depois. O importante é focar no que você pode fazer daqui para frente. Afinal, uma ou duas semanas de indulgências não vão definir sua saúde, mas a forma como você retoma seus hábitos pode fazer toda a diferença.

2. Comece hidratando o corpo

Depois de dias de comida pesada, doces e talvez algumas bebidinhas a mais, a hidratação é essencial para desintoxicar o organismo e reequilibrar o corpo. Água é sempre a melhor escolha, mas você pode incluir chás como hibisco, cavalinha ou chá verde, que ajudam na retenção de líquidos. Ah, e que tal começar o dia com um copo de água morna com limão? Essa prática simples pode dar aquele boost no seu sistema digestivo.

3. Volte ao básico

Depois de tanta extravagância, o corpo pede comida de verdade. Invista em alimentos naturais e menos processados: frutas, verduras, legumes, cereais integrais e proteínas magras. Esses alimentos são ricos em nutrientes, ajudam a equilibrar os níveis de energia e dão um alívio para o sistema digestivo.

4. Planeje suas refeições

Sabe o ditado “quem falha em planejar, planeja falhar”? Ele faz todo sentido quando falamos de alimentação. Reserve um tempo para organizar suas refeições da semana. Assim, você evita cair em tentações e garante que está consumindo o que seu corpo realmente precisa. Inclua lanches saudáveis no planejamento para não correr o risco de ficar com fome e atacar o que tiver pela frente.

5. Capriche nos vegetais

Os vegetais são aliados poderosos nessa fase de retomada. Eles são ricos em fibras, vitaminas e minerais, e ajudam a limpar o organismo. Aposte em folhas verdes, brócolis, cenoura, beterraba e abóbora. Uma dica simples é preencher metade do prato com vegetais em todas as refeições principais.

6. Modere nos açúcares e gorduras

Sim, os doces das festas são irresistíveis, mas agora é hora de dar uma pausa neles. Isso não significa cortar completamente, mas reduzir o consumo já faz uma grande diferença. Prefira opções de sobremesas naturais, como frutas, ou aposte em receitas saudáveis e caseiras. Se conseguir, faça desafios curtos de 15 dias reduzindo ao máximo sua ingestão. 

7. Mexa o corpo

Além de cuidar da alimentação, voltar a praticar atividades físicas é essencial. Não precisa ser nada muito intenso logo de cara; uma caminhada, um cardio ao ar livre ou se matricular naquele esporte que você se motiva a realizar  já ajudam a colocar o corpo em movimento e aumentar o bem-estar.

8. Escute o seu corpo

Cada pessoa é única e responde de maneiras diferentes. Se você sentir fome, coma. Se não sentir, não force. O importante é reconectar-se com os sinais do seu corpo e respeitar seu ritmo.

Retome com Consciência e Suporte

Lembre-se: retomar a rotina alimentar não é sobre se privar, mas sobre equilibrar e cuidar do seu corpo com carinho. Se precisar de uma ajudinha para ajustar o cardápio, identificar os melhores alimentos para o seu caso ou criar uma estratégia personalizada, estou à disposição para te ajudar.

Agende uma consulta comigo clicando aqui, que juntos vamos construir uma alimentação que faça sentido para você e que seja sustentável no longo prazo. 

Afinal, cuidar da sua saúde é o melhor presente que você pode se dar! 💚

Forte abraço,
Nutri Mai.

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Como Manter a Rotina Alimentar de Crianças Neurodivergentes em Viagens de Verão https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-manter-a-rotina-alimentar-de-criancas-neurodivergentes-em-viagens-de-verao/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-manter-a-rotina-alimentar-de-criancas-neurodivergentes-em-viagens-de-verao/#respond Thu, 19 Dec 2024 14:59:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1470 Viajar em família é sempre uma experiência emocionante e cheia de momentos memoráveis. No entanto, para pais de crianças neurodivergentes, como aquelas no espectro do autismo ou com TDAH, planejar uma viagem de verão pode trazer algumas preocupações, especialmente quando se trata de manter a rotina alimentar dos pequenos.

Se você já está ansioso pensando no que pode ou não dar certo, respire fundo. 

Neste conteúdo, vou te contar sobre algumas estratégias práticas para manter a alimentação dos seus filhos o mais equilibrada possível durante as férias, sem comprometer a diversão e, claro, respeitando as necessidades deles.

Por que a Rotina Alimentar é Tão Importante?

Antes de mergulharmos nas dicas, vamos entender o motivo pelo qual a rotina alimentar é fundamental para crianças neurodivergentes.

Muitas delas se sentem mais confortáveis com previsibilidade, e isso inclui o que comem e quando comem. Mudanças bruscas, como experimentar novos sabores ou lidar com horários diferentes para as refeições, podem gerar ansiedade, irritabilidade e até crises.

Além disso, uma alimentação adequada ajuda a regular o humor, a energia e até o sono, que são elementos cruciais para o bem-estar delas – e o seu também!

Por isso, mesmo que você esteja saindo da rotina da casa, é possível levar um pouco da previsibilidade alimentar com você. Vamos às dicas?

Dicas para Manter a Rotina Alimentar nas Viagens de Verão

1. Planeje com Antecedência

Antes de sair de casa, faça uma lista dos alimentos que seu filho prefere e já está acostumado a comer. Isso ajuda você a organizar o que levar na mala ou a identificar os restaurantes e mercados próximos ao local da viagem onde pode encontrar esses itens.

Se possível, entre em contato com o local da hospedagem para verificar se há cozinha disponível. Ter onde preparar as refeições do jeito que seu filho gosta é uma mão na roda!

2. Leve Lanchinhos de Confiança

Lanches são essenciais em qualquer viagem, e quando se trata de crianças neurodivergentes, eles podem ser ainda mais importantes. Leve uma quantidade generosa de snacks que seu filho já conhece e gosta, como biscoitos, frutas desidratadas, cereais ou qualquer outro alimento que faça parte da rotina.

Uma dica extra: se o trajeto for longo, mantenha os lanches acessíveis em uma mochila ou bolsa térmica.

3. Introduza Novidades com Calma

Se você sabe que será difícil manter exatamente a mesma rotina alimentar, tente introduzir novos alimentos antes da viagem. Isso ajuda seu filho a se acostumar com sabores e texturas diferentes, diminuindo a resistência durante as férias.

Vale a pena tornar essa introdução algo divertido, sem pressão, como um “teste de sabores” em casa.

4. Estabeleça Horários Fixos para as Refeições

Mesmo fora de casa, tente manter os horários das refeições o mais próximo possível da rotina normal. Isso ajuda a manter a previsibilidade que muitas crianças neurodivergentes precisam para se sentirem seguras.

Se os horários das atividades da viagem forem muito diferentes, avise seu filho sobre as mudanças com antecedência. O diálogo simples e direto faz toda a diferença!

5. Use Recursos Visuais

Algumas crianças neurodivergentes respondem bem a recursos visuais, como quadros ou cartões de rotina. Que tal criar um planejamento visual das refeições e snacks para a viagem?

Você pode até envolver seu filho nesse planejamento, ajudando a criar um “menu” com os alimentos que ele mais gosta.

6. Evite Alimentos que Podem Desencadear Sensibilidades

Se você já sabe que alguns alimentos, como açúcar em excesso ou corantes artificiais, afetam o comportamento ou o bem-estar do seu filho, tente evitá-los ao máximo durante a viagem.

Embora seja tentador relaxar as regras durante as férias, manter uma alimentação equilibrada pode ajudar a prevenir possíveis crises e desconfortos.

7. Esteja Preparado para Imprevistos

Mesmo com todo o planejamento do mundo, imprevistos podem acontecer. Talvez o restaurante não tenha o que você planejou ou um alimento leve mais tempo do que o esperado para ser servido.

Nessas horas, é importante ter um plano B. Ter sempre à mão um snack favorito ou algo que seu filho associe com conforto pode salvar o dia.

8. Cuide do Ambiente das Refeições

Muitas crianças neurodivergentes são sensíveis ao ambiente ao redor. Locais muito barulhentos ou movimentados podem dificultar a hora da refeição.

Se for possível, escolha ambientes mais tranquilos para as refeições. E, se isso não for viável, leve algo que ajude a acalmar, como fones de ouvido com cancelamento de ruído ou um brinquedo favorito.

Transformando a Viagem em Uma Experiência Positiva

A verdade é que, mais do que seguir todas as dicas à risca, o mais importante é garantir que seu filho se sinta seguro e incluído durante a viagem. Se algo não sair como o planejado, tudo bem!

A viagem é uma oportunidade incrível para aprender juntos, criar memórias e fortalecer os laços familiares. E isso inclui, sim, momentos de improviso e diversão inesperada.

Conte com Ajuda Profissional

Se você está planejando uma viagem e sente que pode precisar de mais orientação para organizar a rotina alimentar do seu filho, estou aqui para ajudar.

Juntos, podemos criar um plano alimentar personalizado e de quebra ainda te dar dicas mais específicas para você e sua família.

Entre em contato comigo clicando aqui.

Gostou desse conteúdo e gostaria de receber em primeira mão mais conteúdos como esse? Então é só clicar aqui.

Forte Abraço.

Nutri Mai.

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Como Manter o Desempenho nas Festas de Fim de Ano (Sem Abrir Mão das Delícias!) https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-manter-o-desempenho-nas-festas-de-fim-de-ano-sem-abrir-mao-das-delicias/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/como-manter-o-desempenho-nas-festas-de-fim-de-ano-sem-abrir-mao-das-delicias/#respond Tue, 17 Dec 2024 15:15:29 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1467 Fim de ano chegando e a gente já sabe o que vem por aí: mesa cheia, sobremesas irresistíveis, confraternizações e aquela pausa merecida na rotina. É um momento incrível para celebrar, relaxar e aproveitar a companhia das pessoas queridas. Mas, para quem não quer perder o ritmo no desempenho físico ou dar adeus à saúde, o desafio é real, né?

A boa notícia é que não precisa ser 8 ou 80. Dá pra curtir as festas sem se preocupar com o peso na consciência (ou na balança) e sem colocar seus resultados a perder. O segredo está no equilíbrio, no planejamento e em entender que pequenos ajustes fazem toda a diferença.

Então, bora para algumas dicas práticas?

Cuide da Nutrição, Mas Sem Neura

Ok, ninguém quer passar as festas de fim de ano só comendo salada enquanto todo mundo se delicia com rabanada, né? E nem precisa! O truque é equilibrar. Aqui vão algumas ideias:

  1. Coma antes da festa: Não vá para os eventos morrendo de fome. Faça um lanche leve e equilibrado antes (uma combinação de proteína e fibras é ótima!). Assim, você evita exagerar nos petiscos.
  2. Capriche nas escolhas: Quando estiver diante da mesa, escolha os alimentos que você realmente gosta e que valem a pena. Coma devagar, aproveitando o sabor, sem aquela ansiedade de provar tudo.
  3. Hidrate-se: Parece básico, mas beber bastante água ao longo do dia ajuda a controlar a fome e o inchaço. Ah, e intercale drinks com água se for consumir álcool.
  4. Moderação com os doces: A gente ama um pavê ou um bolo de Natal, mas dá para aproveitar sem exagerar. Pegue porções menores e saboreie sem pressa.

Por Que Manter o Desempenho É Importante?

Desempenho não é só sobre treinos ou resultados estéticos, viu? É sobre ter energia para aproveitar os momentos, disposição para estar presente e, claro, cuidar da saúde física e mental.

Quando você mantém uma rotina equilibrada mesmo nos períodos mais “tentadores”, como o fim de ano, está investindo em qualidade de vida. Além disso, começar o próximo ano sem aquele famoso “peso do arrependimento” faz toda a diferença!

Inclua Movimentos no Dia a Dia

Sim, as festas são para relaxar, mas não precisa virar sedentário. Você pode adaptar seus treinos para essa época. Por exemplo:

  • Aproveite o ar livre: Faça caminhadas pela manhã ou uma corrida leve na praia (se estiver viajando).
  • Treinos rápidos: Não tem tempo para academia? Faça treinos curtos de alta intensidade em casa ou no quarto do hotel. 15 minutos podem ser suficientes!
  • Brinque com a família: Futebol, vôlei, dança… o importante é se movimentar!

O segredo é manter o corpo ativo sem encarar isso como obrigação. É para ser leve e prazeroso.

Comece o Ano Novo com Saúde e Foco!

Agora que você já sabe como equilibrar sua nutrição e seus treinos durante as festas, que tal aproveitar esse momento para dar um passo a mais na sua saúde? 

Marcar uma consulta com um profissional pode ser aquele empurrãozinho para entrar em 2025 com tudo!

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Fertilidade Feminina e a Abordagem Nutricional: Os Aspectos Mais Essenciais https://nutrimaiaralima.com.br/blog/fertilidade-feminina-e-a-abordagem-nutricional-os-aspectos-mais-essenciais/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/fertilidade-feminina-e-a-abordagem-nutricional-os-aspectos-mais-essenciais/#respond Fri, 22 Nov 2024 14:00:00 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1463 A fertilidade feminina é um tema cada vez mais discutido, e a ciência tem demonstrado que uma abordagem nutricional adequada pode ter um papel essencial na saúde reprodutiva da mulher. De escolhas alimentares específicas à suplementação, a nutrição pode não apenas melhorar a saúde geral, mas também influenciar diretamente a qualidade dos óvulos, o equilíbrio hormonal e a preparação do organismo para uma gestação.

A ideia de “nutrir para conceber” se tornou um ponto de partida para mulheres que buscam preparar seus corpos para uma gravidez saudável. 

Neste conteúdo, vou explorar os nutrientes que desempenham papeis vitais na fertilidade feminina, os alimentos e suplementos que podem ser aliados no processo, e as práticas alimentares que promovem um ambiente fértil e equilibrado.

A Nutrição e a Fertilidade: Entendendo a Conexão

Muitas mulheres podem não associar diretamente a alimentação com a fertilidade. No entanto, uma dieta rica em nutrientes essenciais é fundamental para o equilíbrio hormonal, a saúde dos óvulos e o preparo do organismo para uma gravidez. Assim como o solo de uma planta precisa estar bem nutrido para que ela floresça, o corpo feminino também se beneficia de um suporte nutricional adequado.

A saúde reprodutiva pode ser afetada por uma série de fatores, como níveis de estresse, poluição, idade e genética. No entanto, a alimentação é uma das áreas em que é possível atuar diretamente, fazendo escolhas que contribuam para uma fertilidade saudável.

Nutrientes Essenciais para a Fertilidade Feminina

Abaixo estão os nutrientes mais importantes para a fertilidade e o bem-estar reprodutivo da mulher:

Ácido Fólico

O ácido fólico (ou folato) é talvez o nutriente mais conhecido quando o assunto é fertilidade e saúde pré-natal. Esse nutriente participa da formação dos glóbulos vermelhos, da síntese de DNA e do desenvolvimento celular. É essencial para a saúde dos óvulos e contribui para a prevenção de defeitos no tubo neural do bebê.

A recomendação é que as mulheres que desejam engravidar consumam de 400 a 800 mcg de ácido fólico por dia, idealmente começando pelo menos três meses antes de tentar a concepção. Alimentos como folhas verdes, feijões, lentilhas e aspargos são boas fontes naturais de folato.

Vitamina D

A vitamina D tem um papel importante na regulação hormonal e na saúde do sistema imunológico. Estudos têm indicado que mulheres com níveis adequados de vitamina D apresentam melhores taxas de sucesso na concepção e uma redução nos riscos de complicações durante a gestação.

Uma boa maneira de garantir vitamina D é a exposição ao sol e o consumo de alimentos como peixes gordurosos, ovos e laticínios fortificados. Em alguns casos, pode ser necessária a suplementação, pois a deficiência de vitamina D é comum, especialmente em locais onde há pouca exposição ao sol.

Antioxidantes (Vitamina C, Vitamina E e Selênio)

Os antioxidantes são essenciais para proteger as células contra o estresse oxidativo, que pode danificar os óvulos e afetar a saúde reprodutiva. A vitamina C, vitamina E e o selênio são antioxidantes poderosos que atuam combatendo os radicais livres e protegendo a saúde das células reprodutivas.

Frutas cítricas, amêndoas, castanhas e sementes são boas fontes desses antioxidantes. O consumo regular desses alimentos pode ajudar a melhorar a qualidade dos óvulos e favorecer um ambiente fértil.

Zinco

O zinco é fundamental para a divisão celular e a ovulação. Ele ajuda na produção de hormônios, incluindo os estrogênios e progesterona, que são essenciais para um ciclo menstrual regular e saudável. Níveis baixos de zinco podem contribuir para desequilíbrios hormonais e dificultar a concepção.

O zinco é encontrado em alimentos como carne vermelha, ostras, nozes e sementes de abóbora. É importante consumir quantidades adequadas desse mineral, pois tanto a deficiência quanto o excesso de zinco podem ser prejudiciais.

Ácidos Graxos Ômega-3

Os ácidos graxos ômega-3, especialmente o EPA e o DHA, são essenciais para o equilíbrio hormonal e o funcionamento adequado das células reprodutivas. Além disso, eles ajudam a reduzir a inflamação e promovem o fluxo sanguíneo saudável para o útero, o que pode favorecer a implantação do embrião.

Fontes naturais de ômega-3 incluem peixes como salmão, sardinha e cavala, além de sementes de chia e linhaça. Para as mulheres que não consomem peixes regularmente, a suplementação com ômega-3 pode ser uma alternativa eficaz.

Alimentos e Hábitos Alimentares que Beneficiam a Fertilidade

Com a compreensão dos nutrientes essenciais, é importante destacar alguns alimentos e hábitos alimentares que podem beneficiar diretamente a fertilidade feminina:

Proteínas de Alta Qualidade

As proteínas são fundamentais para a produção de hormônios e para a manutenção da saúde reprodutiva. Priorizar proteínas de alta qualidade, como as de origem animal (carne magra, ovos, peixe) e vegetal (feijão, lentilhas, grão-de-bico), pode ajudar a equilibrar os níveis hormonais.

Carboidratos de Baixo Índice Glicêmico

Carboidratos de baixo índice glicêmico ajudam a manter níveis estáveis de glicose no sangue e evitam picos de insulina, que podem impactar a produção de hormônios reprodutivos. Alimentos como grãos integrais, vegetais e frutas são boas escolhas para quem quer manter uma dieta balanceada e benéfica para a fertilidade.

Gorduras Saudáveis

As gorduras saudáveis são fundamentais para a produção de hormônios e para o funcionamento celular adequado. A ingestão de gorduras saudáveis, como as encontradas no azeite de oliva, abacate e nozes, pode ajudar a manter o organismo preparado para a concepção.

Hidratação

Manter-se hidratada é essencial para a saúde geral, incluindo a reprodutiva. A água é importante para manter um fluxo sanguíneo saudável para os órgãos reprodutivos, auxiliando na manutenção de um ambiente fértil.

Evitar Alimentos Ultraprocessados e Açúcar Refinado

Alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar podem causar inflamação e afetar negativamente os níveis hormonais. Substituir esses itens por alimentos integrais e naturais é uma forma eficaz de preparar o corpo para uma gestação saudável.

Suplementos para Suporte à Fertilidade

Além de uma alimentação balanceada, alguns suplementos podem ser benéficos para apoiar a fertilidade feminina. Embora seja essencial consultar um profissional antes de iniciar qualquer suplementação, os seguintes suplementos são comumente recomendados para mulheres que desejam engravidar:

  • Ácido Fólico: como mencionado, essencial para a saúde do óvulo e prevenção de defeitos congênitos.
  • Coenzima Q10 (CoQ10): um antioxidante que pode ajudar a melhorar a qualidade do óvulo, especialmente em mulheres com mais de 35 anos.
  • Mio-inositol: pode ajudar na regulação do ciclo menstrual e na melhoria da sensibilidade à insulina em mulheres com síndrome do ovário policístico (SOP), condição que afeta a fertilidade.
  • Multivitamínicos pré-natais: que oferecem uma combinação balanceada de vitaminas e minerais essenciais para preparar o corpo para a gestação.

A fertilidade feminina é influenciada por uma série de fatores, e a alimentação tem um papel poderoso em manter o corpo equilibrado e pronto para a concepção. Nutrir-se de maneira adequada, priorizando nutrientes essenciais como ácido fólico, vitamina D, antioxidantes, zinco e ômega-3, pode ser uma das melhores formas de apoiar a saúde reprodutiva e aumentar as chances de uma gravidez saudável.

É importante lembrar que cada mulher é única, e as necessidades nutricionais podem variar conforme a idade, o estilo de vida e o histórico de saúde. 

Por isso, é altamente recomendável buscar orientação personalizada com uma nutricionista, que poderá avaliar seu caso específico e ajudar a construir uma estratégia alimentar eficaz para apoiar sua fertilidade. 

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Melhores Suplementos para Neurodivergentes: O que Considerar e Como Usar? https://nutrimaiaralima.com.br/blog/melhores-suplementos-para-neurodivergentes-o-que-considerar-e-como-usar/ https://nutrimaiaralima.com.br/blog/melhores-suplementos-para-neurodivergentes-o-que-considerar-e-como-usar/#respond Tue, 19 Nov 2024 21:29:28 +0000 https://nutrimaiaralima.com.br/?p=1460 Cada vez mais, o campo da saúde mental e do bem-estar tem explorado maneiras de apoiar o desempenho cognitivo e o equilíbrio emocional de pessoas neurodivergentes, incluindo aquelas com TDAH, autismo, dislexia, entre outras condições. E é nesse contexto que os suplementos nutricionais têm se tornado uma das estratégias complementares mais discutidas e aplicadas para oferecer um suporte extra ao cérebro. 

Mas como escolher os melhores suplementos para quem é neurodivergente? Como usá-los de forma segura e eficaz?

Neste conteúdo, vou explorar os benefícios de alguns suplementos que, embora não sejam substitutos de tratamentos convencionais, podem ter um papel positivo no bem-estar de quem busca apoio para o desempenho cognitivo e o equilíbrio emocional. Vamos conhecer o que a ciência diz sobre cada suplemento, o que levar em consideração na escolha e, claro, como utilizá-los com segurança.

A Importância dos Suplementos para a Saúde Neurocognitiva

Antes de mergulharmos em cada suplemento, vale entender o porquê de eles serem considerados por muitos especialistas na área de saúde mental e nutricional. Suplementos são concentrações específicas de vitaminas, minerais, aminoácidos ou compostos naturais que, quando usados corretamente, podem compensar deficiências, melhorar funções específicas do organismo e até contribuir com o desempenho cerebral.

Estudos sugerem que certas substâncias podem impactar diretamente neurotransmissores como dopamina, serotonina e GABA, responsáveis por regular o humor, a memória e a atenção, aspectos que, muitas vezes, são desafios particulares para pessoas neurodivergentes.

Melhores Suplementos para Neurodivergentes

Abaixo estão alguns dos suplementos mais comumente recomendados para pessoas neurodivergentes e os benefícios que eles podem oferecer:

Ômega-3

O ômega-3 é um dos suplementos mais bem estudados para o suporte ao cérebro e tem sido amplamente recomendado para pessoas com TDAH, autismo e outras condições neurodivergentes. Os ácidos graxos ômega-3, em particular o EPA e o DHA, são fundamentais para a formação da membrana das células cerebrais e influenciam diretamente a função e a comunicação dos neurônios.

Estudos mostraram que o ômega-3 pode melhorar a atenção, reduzir a impulsividade e até contribuir para uma redução em sintomas de ansiedade. Para os neurodivergentes, isso significa mais foco, uma resposta emocional mais equilibrada e um suporte valioso para o desenvolvimento cognitivo. A dose ideal pode variar, mas muitos profissionais sugerem doses entre 1000 mg e 2000 mg de EPA e DHA por dia.

Magnésio

O magnésio é um mineral essencial que atua em mais de 300 processos bioquímicos no corpo, incluindo aqueles que regulam o humor e o sono. É comum que pessoas neurodivergentes apresentem níveis de magnésio mais baixos do que o ideal, o que pode piorar sintomas como irritabilidade, ansiedade e insônia.

O magnésio pode ajudar a acalmar o sistema nervoso e promover uma sensação de relaxamento. Isso é particularmente útil para pessoas que apresentam hiperatividade ou dificuldades para “desacelerar”. O magnésio glicinato e o magnésio treonato são formas especialmente eficazes para o cérebro e tendem a ser melhor absorvidas.

Vitamina D

A vitamina D não apenas contribui para a saúde dos ossos, mas também é essencial para o funcionamento adequado do cérebro. Pesquisas indicam que baixos níveis de vitamina D podem estar associados a uma maior prevalência de condições como depressão e ansiedade, que afetam muitas pessoas neurodivergentes.

Para quem é neurodivergente, manter níveis adequados de vitamina D pode ser uma maneira de apoiar o humor. Recomenda-se sempre realizar um exame para checar os níveis dessa vitamina antes de iniciar a suplementação, pois a dosagem necessária pode variar bastante entre indivíduos.

Probióticos

Diversos estudos têm mostrado que o intestino e o cérebro estão intimamente conectados através do que é chamado de “eixo intestino-cérebro”. Para pessoas neurodivergentes, manter uma microbiota saudável pode influenciar positivamente o humor e o comportamento.

Os probióticos ajudam a equilibrar a flora intestinal, o que pode diminuir sintomas de ansiedade, melhorar a resposta ao estresse e até mesmo impactar a capacidade de foco. Escolher probióticos com cepas específicas, como Lactobacillus rhamnosus e Bifidobacterium longum, pode trazer benefícios mais direcionados.

Zinco

O zinco desempenha um papel essencial na função imunológica, na síntese de proteínas e no funcionamento de neurotransmissores. Baixos níveis de zinco estão associados a sintomas de ansiedade, dificuldades de atenção e hiperatividade, especialmente em crianças e adultos com TDAH.

Estudos mostraram que a suplementação de zinco pode ajudar a regular o humor e apoiar o foco. No entanto, a dosagem ideal deve ser individualizada de acordo com a dosagem recente dos seus exames, pois tanto a deficiência quanto o excesso de zinco podem trazer problemas.

L-teanina

A L-teanina é um aminoácido encontrado no chá verde que promove o relaxamento sem causar sonolência. Este suplemento é muito útil para neurodivergentes que sentem dificuldades em lidar com o estresse e a ansiedade.

A L-teanina ajuda a aumentar os níveis de GABA e serotonina, neurotransmissores que promovem a calma e o bem-estar. Além disso, alguns estudos mostram que a combinação de L-teanina e cafeína pode melhorar o foco e a atenção, tornando-se uma alternativa interessante para quem busca uma melhora no desempenho cognitivo sem recorrer a estimulantes.

Melatonina

A melatonina é um hormônio natural produzido pelo corpo para regular o ciclo do sono. Muitas pessoas neurodivergentes enfrentam dificuldades para dormir e podem se beneficiar de uma suplementação de melatonina para ajustar o ritmo circadiano.

Estudos apontam que a melatonina não apenas ajuda a adormecer mais rápido, mas também melhora a qualidade do sono, o que é fundamental para a saúde mental e o desempenho cognitivo.

Considerações Importantes para o Uso de Suplementos

  • Consulte um profissional: É sempre recomendável buscar orientação de um nutricionista antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente no caso de pessoas neurodivergentes, que podem ter sensibilidades ou interações medicamentosas.
  • Escolha a qualidade: Nem todos os suplementos são iguais. Escolher marcas confiáveis e verificar a dosagem de ingredientes ativos pode fazer a diferença nos resultados e na segurança.
  • Monitoramento e ajuste: É essencial monitorar como o corpo responde a cada suplemento. Alguns efeitos podem levar tempo para aparecer, enquanto outros podem ser imediatos.
  • Evite excessos: Mais nem sempre é melhor. Excesso de suplementos pode sobrecarregar o organismo e, em alguns casos, causar efeitos indesejados.

O uso de suplementos pode ser um complemento valiosa ao cuidado e bem-estar de pessoas neurodivergentes, ajudando a apoiar o cérebro e o corpo de forma mais equilibrada. Desde o ômega-3, que promove o desenvolvimento cognitivo, até o magnésio, que auxilia no relaxamento, há uma variedade de opções que podem fazer a diferença no dia a dia. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que o uso de suplementos deve ser feito com orientação e responsabilidade.

Se você está buscando um caminho personalizado e seguro para integrar suplementos à sua rotina de cuidado com a neurodivergência, considere agendar uma consulta

Com um suporte profissional, você terá um plano baseado nas suas necessidades específicas, respeitando o seu corpo e o seu bem-estar em todas as fases do processo.

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